Liam Payne, 31 anos, estaria tendo problemas com traficantes, antes de sua morte, na última quinta-feira (16). Um amigo do cantor revelou ao Daily Maily que Liam estava lutando para ficar sóbrio, contudo, teve uma recaída após assédio de traficantes na Argentina.
De acordo com os relatos do amigo, Liam estava há mais de uma semana sóbrio, pois estava em tratamento psiquiátrico na cidade de Miami, na Flórida. O cantor começava uma vida nova ao lado da namorada Cassidy, e tentava deixar o vício em drogas para trás.
Entretanto, durante sua estadia em Buenos Aires, Liam voltou a consumir drogas, que eram levadas até seu quarto no hotel CasaSur, em Palermo. Um exame toxicológico confirmou a presença de cocaína rosa e outras substâncias no organismo do cantor.
“Liam estava limpo há semanas. Ele tinha ido para a reabilitação mais de uma vez. Ele tinha feito tratamento no Reino Unido e na Califórnia. E ele tinha sido recentemente levado por um novo psiquiatra na Flórida. Todos ao redor de Liam esperavam que ele estivesse no caminho da recuperação”, disse ao jornal.
Ainda de acordo com o amigo, Liam precisou fazer a viagem à Argentina para renovar seu visto para os EUA. Lá, ele precisou passar por um exame médico para comprovar que estava livre de seu vício em drogas e álcool. Os exames, então, apresentaram bons resultados. Contudo, a situação se reverteu quando ele deu entrada no hotel.
“Os resultados dos testes foram bons. Liam estava 100 por cento sóbrio. Mas quando ele fez o check-in no hotel, em algum momento alguém começou a lhe dar drogas”, contou o amigo. “Liam tinha se esforçado muito para ficar limpo, então eles o caçaram. Essas pessoas só se importam com dinheiro. Eles não se importavam com sua saúde”, concluiu.
Na segunda-feira (21), a ‘ABC News’ divulgou os resultados parciais de exames toxicológicos do corpo do cantor Liam Payne, que morreu na última quarta-feira (16) ao cair do terceiro andar de um hotel em Buenos Aires, na Argentina. Além de medicamentos para ansiedade, o artista teria consumido cocaína, crack e cocaína rosa – aliás, essa última substância tem causado dúvidas no público.
A cocaína rosa, ou tusibi, é um ‘coquetel de drogas’ que mistura cetamina, cafeína, ecstasy e um adoçante – que é o que gera a cor. O nome tusibi é uma adaptação do termo “2C-B” que, quando pronunciado em inglês, tem uma sonoridade parecida.
Contudo, a composição da droga pode variar, já que criminosos podem adicionar outras substâncias, como opioides, metanfetamina, alucinógenos e fentanil, segundo o ‘El País’. Por isso, os efeitos podem ser diferentes a cada uso.
De acordo com o ‘Energy Control’, dependendo da combinação, o usuário pode apresentar sonolência, diminuição da dor, liberação de serotonina, dopamina e noradrenalina. Em casos extremos, a cocaína rosa pode causar psicose tóxica, episódios psicóticos e neurotoxicidade.