DOMINGO, 24 DE NOVEMBRO DE 2024
DATA: 21/09/2024 | FONTE: O Liberal News Mãe denuncia professora por passar fezes no rosto do filho em creche de Campo Grande
Divulgação

Uma mãe denunciou uma professora por passar fezes no rosto de seu filho, de 3 anos, em uma Emei (Escola Municipal de Educação Infantil) localizada na região Oeste de Campo Grande. O caso foi registrado na Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) na última quarta-feira (18).

Jornal Midiamax não revelará o bairro onde aconteceu o crime, nem nomes, para preservar a vítima, seguindo as diretrizes do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).

Segundo o boletim de ocorrência, na terça (17), o menino chegou da creche relatando ao pai que a professora teria passado fezes em seu rosto. Em seguida, ela conversou com o filho que confirmou o relato.

Naquele mesmo dia, a mãe foi até a creche e o menino apontou a professora como a autora dos fatos. Com isso, a mulher foi até a profissional para conversar, mas a mesma negou a situação e o caso foi reportado para a diretoria Emei.

A mãe do menino procurou a ouvidoria da Semed (Secretaria Municipal de Educação), onde também informou que o filho estaria há três dias sem banho e que, por vezes, retornava da unidade com a fralda suja. Ainda falou que o fato é um “absurdo, descaso total com a criança”.

A Semed, por sua vez, nega a situação envolvendo a professora e afirma que a profissional não estava dando aulas no dia dos fatos relatados pelo aluno.

Ao Jornal Midiamax, a secretaria informou ainda que a mãe do menino teria se envolvido em uma briga com a assistente da Emei ao saber que a professora acusada não estava dando aulas no dia dos fatos denunciado pela criança.

A Semed alegou também que os pais do aluno foram chamados à secretaria para registrar uma ata, mas saíram antes do término da mesma. A mulher pediu que mudassem o filho de sala e, segundo a nota, foi feita a alteração.

O caso foi registrado como “maus-tratos qualificado, se o crime é praticado contra pessoa menor de 14 anos” e o Conselho Tutelar acionado.

Confira a nota na íntegra:

“A Secretaria Municipal de Educação (Semed) informa que o aluno de 3 anos contou à mãe o fato, mas não soube apontar qual professora teria cometido o ato. A mãe, o pai e a criança, no dia em questão, foram até a sala, sendo que a mãe perguntou ao filho se teria sido a professora, tendo uma resposta positiva do aluno. Entretanto, a docente que atua no período matutino, estava em planejamento de aula no dia em que o fato teria ocorrido.

Assim, a mãe se dirigiu à assistente, servidora da escola há um ano, quando começaram a gritar e ameaçar a mesma, sendo que a servidora respondeu que o fato nunca aconteceu e que estava tranquila sobre a situação.

Os pais foram chamados pela coordenadora da unidade à secretaria para registrar a ata, mas saíram antes da conclusão.

Os dois filhos da família estão matriculados na escola e estão frequentando o local desde então, sem faltas. A mãe pediu para mudar o filho de sala e o mesmo foi atendido pela coordenação.

A coordenação informou ainda que até então, não houve nenhuma ata registrada a respeito da servidora e que os alunos não ficam sozinhos com os assistentes.

O caso foi registrado em ata, sendo ouvida a família, as três assistentes e a professora do período vespertino.”

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