Leonardo de Oliveira Martins, de 16 anos, morreu na Santa Casa de Campo Grande após 28 dias internado em vista de uma tentativa de assassinato. O adolescente foi ferido com três tiros no início da noite do dia 13 do mês passado na região do bairro Celina Jallad e morreu nesta terça-feira (10).
O adolescente sofreu ferimentos nas costas e nos dois braços. Amigos pediram orações dias após o crime, porém Leonardo não resistiu aos ferimentos e foi a óbito nesta terça (10).
Nas redes sociais, amigos, conhecidos e familiares lamentaram a partida de Leonardo com diversas homenagens. “Nunca estamos preparados para nos despedir para sempre de alguém, mesmo sabendo que faz parte da vida, quando a hora chega, nunca conseguimos pronunciar as últimas palavras, o último adeus. Eterno ‘Lele Trabaioso’ descansa em paz”, publicou um amigo.
Entre as publicações em memória do adolescente, amigos se solidarizaram com a mãe de Leonardo. “Quando uma mãe perde seu filho todos nós choramos juntos! Descanse em paz amigo que Deus te receba de braços aberto, menino bagunceiro”, escreveu outro colega.
Ainda incrédulo pela violência praticada contra o adolescente no dia dos fatos, um amigo também prestou homenagem ao menino. “Quem faz uma maldade dessa não sabe a dor da saudade, hoje o céu ganhou mais uma estrela, descanse em paz”, comentou.
Ainda não há informações sobre a autoria do crime e o caso deve ser investigado pela Polícia Civil.
Conforme a polícia, o adolescente estava com outros três colegas, no cruzamento das ruas Rosa Ferreira Pedro e Jeromyta Maria de Souza. Em certo momento, duas pessoas em uma motocicleta passaram e atiraram ao menos 5 vezes na direção do rapaz, que acabou atingido.
Assim, os amigos saíram correndo e não há informação de algum deles também se feriu. Após o ocorrido, o adolescente correu em direção à sua casa.
Porém, testemunhas avisaram o pai do garoto, que foi ao encontro dele e o socorreu até o CRS (Centro Regionalo de Saúde) da região. Os disparos, de calibre .38, ainda atingiram o portão de uma casa na região.
Testemunhas afirmaram que viram o garupa da motocicleta olhando no celular antes do crime. Assim, acreditam que ele pudesse estar verificando foto do alvo.