Preso pelo feminicídio de Karina da Silva Cunha, de 30 anos, neste fim de semana, "R.A.T.", de 30 anos confessou que dormiu ao lado do corpo da vítima depois de matá-la asfixiada. O crime ocorreu no bairro Itamaraty, região sul de Três Lagoas. A mulher foi morta na última sexta-feira (16), mas o corpo só foi descoberto, domingo (18).
O caso foi descoberto depois que "R." ligou para sua mãe, que mora no Paraguai, contando sobre o fato, na tentativa de fugir do Brasil. Depois que informou sua mãe, a mulher teria ligado para amigos em Três Lagoas, que denunciaram o caso a Polícia.
"R." foi preso por uma equipe da Polícia Militar de Três Lagoas . Ao chegar à casa do autor, a polícia o questionou e "R." mostrou onde estava o corpo. Depois, foi dada a voz de prisão e ele foi levado para a delegacia aonde confessou o crime.
Segundo informações, "R." ainda teria deixado o ar-condicionado ligado para disfarçar o cheiro. Ele disse que da noite de sexta-feira (16) para a madrugada de sábado (17) os dois tiveram uma briga e, durante a discussão, apertou o pescoço da vítima. Depois de matar Karina, ele dormiu ao lado do corpo da esposa. Ele afirmou não se lembrar de mais nada. O casal estava junto há três meses.