A skatista Rayssa Leal, de apenas 16 anos, – conhecida como Fadinha – conquistou a melhor nota da história da Olimpíada. Durante disputa realizada em Paris, neste domingo (29), ela garantiu medalha bronze para o Brasil, que ficou em terceiro lugar. Esta é a segunda medalha olímpica da atleta, a primeira conquistada na Olimpíada de 2020, em Tóquio.
Conforme divulgou o Comitê Olímpica do Brasil, a disputa não começou bem para atleta brasileira, que errou a primeira, a terceira e a quarta tentativas. Fadinha conseguiu se recuperar e garantiu o terceiro lugar na última manobra dos jogos olímpico Paris 2024.
Antes de iniciar a manobra, Rayssa usou a Língua Brasileira de Sinais para citar parte da passagem bíblica mencionada, nas escrituras sagradas, no livro de João 14: 6, que diz: “Jesus é o caminho, a verdade e a vida”. Em seguida, a atleta entrou na pista e conquistou o terceiro lugar.
Os sinais feitos por Rayssa aconteceram após cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, onde um grupo de pessoas, incluindo drag queens, uma modelo transgênero e um cantor em poucos trajes, se postaram em uma longa mesa, como uma espécie de sátira à Santa Ceia, citada na bíblia.
Brasil conquistou o bronze no Skate Street. O pódio contou com uma dobradinha japonesa: ouro para Coco Yoshizawa, que bateu o recorde de Rayssa, tirando 96,49, a maior nota da prova, e Liz Akama, com a medalha de prata.
As atletas brasileiras Gabi Mazetto e Pâmela Rosa participaram na segunda bateria, mas não avançaram à final. As atletas fizeram 144.35 e 205.23 pontos, respectivamente, no total, mas não conseguiram terminar entre as oito primeiras.