Em um jogo disputado, mas repleto de falhas das duas equipes, o Palmeiras venceu o Santos, por 3 a 2, neste sábado, no Allianz Parque, pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro. Foi a quinta vitória consecutiva do time do técnico Abel Ferreira, que alcançou os 25 pontos, enquanto a equipe de Vila Belmiro permanece com 15.
O clássico começou com as duas equipes procurando o ataque. O Palmeiras concentrou suas jogadas nos pés de Gustavo Scarpa, desfrutando de boa fase, enquanto o Santos apostou, mais uma vez, no poder de decisão de Marinho.
Sem abusar dos toques laterais, os times tentaram a todo instante furar o bloqueio rival, com infiltrações e passes rápidos, que buscavam o deslocamento de seus avantes. Mas o primeiro gol saiu em uma jogada de bola parada.
Aos 21 minutos, Scarpa bateu muito bem um escanteio pela esquerda. A bola, com bastante efeito, 'fugiu' do goleiro João Paulo, que falhou ao sair do gol. Gustavo Gómez aproveitou e cabeceou para as redes: 1 a 0. O Santos sentiu o gol e acabou levando mais um.
Aos 28, em rápida jogada pelo meio, Raphael Veiga esbanjou categoria e serviu Breno Lopes, que definiu forte e rasteiro no canto direito de João Paulo, aumentando a vantagem do time alviverde.
O Santos não se intimidou e continuou sua tentativa de pelo menos diminuir um pouco a desvantagem até o final dos primeiros 45 minutos. Marinho levou perigo de cabeça, mas errou por pouco.
No segundo tempo, o panorama ficou como se espetava, com o Santos tendo a iniciativa e o Palmeiras, no contra-ataque. Diniz colocou Carlos Sánchez na esperança de obter uma maior agressividade para o time santista, o que acabou acontecendo.
O Santos foi beneficiado com a 'ajuda' de Marcos Rocha, autor de um pênalti bobo sobre Carlos Sánchez. O próprio uruguaio bateu bem e deixou a disputa aberta. Com Raphael Veiga e Gustavo Scarpa substituídos, o Palmeiras perdeu a força no meio de campo e passou a ser pressionado, causando nervosismo visível em vários atletas.
Apesar da pressão faltou qualidade ao Santos para aproveitar o momento de instabilidade do Palmeiras. Ao mesmo tempo, ficou um pouco desguarnecida a defesa, a ponto de Willian fazer o terceiro gol, após análise do VAR, aos 37 minutos.
Quando tudo levava a crer que o jogo estava definido, até com a reestreia de Dudu, que entrou no lugar de Deyverson, um novo pênalti infantil do Palmeiras, desta vez de Mayke, proporcionou o segundo gol do Santos, marcado por Marinho, aos 46. O árbitro deu seis minutos de acréscimo, mas nevosos, os times pouco criaram.