O Brasil fechou a participação no Grand Prix de judô promovido em Astana (Cazaquistão) pela Federação Internacional de Esportes para Cegos (IBSA, na sigla em inglês) com a conquista de duas medalhas: uma prata e um bronze. A seleção brasileira na competição foi formada por cinco atletas.
A medalha de prata foi conquistada pelo sul-mato-grossense Gabriel Rodrigues, de 16 anos de idade, na categoria até 70 quilos da classe J1 (para atletas cegos totais). Já o bronze brasileiro veio com o rondoniense Danilo Silva, de 18 anos, na categoria até 81 quilos também na classe J1.
Além de Gabriel, o estado de Mato Grosso do Sul esteve representado pelas atletas Kelly Kethyllin Barros, de 20 anos, e por Helen Machado, da categoria até 60 kg para atletas J2 (baixa visão). Ambas porém não alcançaram o pódio nesta competição.
Todos os atletas de Mato Grosso do Sul pertencem a equipe do Ismac (Instituto Sul-Mato-Grossense para Cegos) e são treinados pela professora Ana Talitha Silva.
O Grand Prix de Astana é o primeiro evento oficial promovido pela IBSA com as novas regras que mudaram as faixas de peso para o ciclo da próxima edição dos Jogos Paralímpicos, que serão realizados em Los Angeles (Estados Unidos), no ano de 2028.
O judô é uma das modalidades que mais medalhas rendeu ao Brasil na história dos Jogos Paralímpicos: 33, sendo nove ouros, 11 pratas e 13 bronzes. Neste ano, na edição do megaevento realizada em Paris, o país conseguiu o seu melhor resultado em todos os tempos, com oito pódios, sendo quatro ouros, duas pratas e dois bronzes.