Choros da bebê eram constantes vindos da quitinete onde morava a mãe de 21 anos, que acabou presa na noite desta terça-feira (22), em Campo Grande após confessar que matou a filha de 5 meses afogada embaixo do chuveiro, segundo um vizinho de 63 anos.
O idoso ficou chocado ao saber sobre a morte da criança e contou ao Jornal Midiamax que a mulher vivia gritando com a bebê, “Gritava o tempo todo com a criança que não podia se defender”, disse. Ele ainda contou que a mulher seria usuária de drogas.
‘Um carro sempre parava em frente a quitinete e ela sai toda vez com esta pessoa”, disse o idoso. O vizinho ainda contou que a mulher morava há 2 meses no local, e que no dia da morte da bebê ouviu o chuveiro da quitinete ligada e como a porta estava aberta e aparentemente não havia ninguém na casa, ele entrou e desligou o chuveiro, mas nem imaginava que a criança tinha sido mota afogada.
A mulher foi presa por volta das 23 horas desta terça (22), na UPA (Unidade de Pronto de Atendimento) do Leblon, depois de chegar com a filha morta na unidade de saúde.
‘Fria e tranquila’
Em depoimento à delegada quando da sua prisão, ela se mostrou bastante ‘fria e tranquila’ ao contar como matou a bebê. A mulher disse que foi tomar banho junto da filha nesta terça (22) sendo que ao entrar no chuveiro teria percebido que a criança estava com um ‘chip da besta’, na cabeça, e neste momento, colocou a cabeça da filha embaixo da água.
A mulher ficou segurando a cabeça da bebê embaixo do chuveiro até a sua morte, quando vestiu a criança e a colocou no carrinho saindo com a bebê para a casa de amigas, onde foi fazer visitas. Mas, as amigas estranharam que a criança estava muito quieta e a levaram junto da mãe para a UPA.
Ao chegar na unidade de saúde os médicos constataram a morte da bebê, que também foi estuprada, sendo que em seguida a polícia foi acionada e a mãe da criança presa e levada para a delegacia.
Ainda segundo informações passadas ao Jornal Midiamax, o pai da criança teria ido até casa para visitar a filha, mas a mulher não o deixou ver o bebê. A delegada Fernanda Piovano, disse ainda não ter a causa da morte precisa, já que não se sabe se a bebê morreu em decorrência do estupro ou do afogamento. O caso será investigado pela Depca (Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente).