Uma equipe da Polícia Militar Ambiental de Mundo Novo realizava no sábado (06) fiscalização fluvial no rio Iguatemi no município e prendeu seis pescadores paranaenses por pesca predatória.
A equipe recebeu informação de que os infratores estariam em um acampamento e em duas embarcações saíam armando anzóis de galho em vários trechos do rio.
Os Policiais ficaram escondidos na mata à margem do rio nas proximidades de onde os infratores estariam e começaram a monitorar o movimento deles. Quando foram conferir parte dos anzóis de galho no trecho em que os Policiais estavam, três infratores, de 30, 49 e 51 anos, foram abordados e, na embarcação, estavam com três exemplares de peixes da espécie pintado, pesando 30 kg, que haviam retirado dos anzóis de galho (petrecho proibido). Um dos exemplares ainda se apresentava abaixo do tamanho mínimo de captura, o que também é crime.
Na embarcação havia 17 anzóis de galho que foram apreendidos, juntamente como o pescado, mais o barco e o motor de popa. Cada infrator foi autuado administrativamente e multado em R$ 2.200,00, além de receberem voz de prisão pelo crime ambiental.
Os infratores confirmaram aos Policiais e informaram que mais três amigos estavam pescando com eles e estariam em região de pesca nas proximidades, também retirando pescado de anzóis de galho. Os policiais foram ao local indicado e encontraram os pescadores em uma embarcação. Eles já haviam retirado dos petrechos ilegais, cinco exemplares de peixes da espécie pintado, pesando 44 kg, sendo que dois exemplares se apresentavam abaixo do tamanho mínimo de captura.
Com eles foram apreendidos 30 anzóis de galho, o barco, o motor de popa e o pescado. Os infratores, de 60, 65 e 68 anos, foram autuados administrativamente e multados em R$ 2.300,00 cada um, além de receberem voz de prisão pelo crime ambiental.
Os seis pescadores, três residentes em Cascavel (PR) e três residentes em Platina (PR), que receberam voz de prisão, foram conduzidos, juntamente com o material apreendido, à delegacia de Polícia Civil de Mundo Novo, onde foram autuados em flagrante pelo crime ambiental de pesca predatória e saíram após pagamento de fiança. Se condenados, poderão pegar pena de um a três anos de detenção. O pescado será doado a instituições filantrópicas.