SEXTA-FEIRA, 22 DE NOVEMBRO DE 2024
DATA: 14/11/2019 | FONTE: Redação Japorã- Disputa por doze meses de mandato em prefeitura tem dois candidatos
Foto: Divulgação

Duas chapas foram inscritas na Justiça Eleitoral para concorrer à Prefeitura de Japorã na eleição suplementar que acontecerá em 1º de dezembro, resultado da cassação da chapa do então prefeito Vanderley Bispo (PTB).

O professor Rudiney Freire Marinho, da chapa Japorã Acima de Tudo (PDT-MDB), e o presidente da Câmara Municipal e prefeito interino, Paulo Franjotti (PL), disputarão a preferência do eleitorado em votação decorrente da cassação de Vanderley Bispo (PTB) do cargo.

As inscrições das chapas poderiam ser realizadas até a última quinta-feira (7), sendo publicadas ao longo da semana no Diário Oficial do TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral). Rudiney é irmão do ex-prefeito Rubens Freire Marinho e, atualmente, é professor da rede municipal de Japorã, atuando até recentemente como servidor cedido ao gabinete do deputado federal Dagoberto Nogueira Filho (PDT). Em coligação com o MDB, ele terá como vice Luiz Bezerra dos Santos Junior.

Já Paulo Franjotti, presidente da Câmara de Japorã, assumiu a prefeitura com a cassação de Bispo e seguirá com a candidatura. O PL disputa o pleito com chapa pura, tendo como vice Gabriel José Klasmann, que em 2016 chegou a ser anunciado como vice na chapa de Bispo, mas renunciou –sendo substituído por Gilvan Perin (PSDB), cassado ao lado do prefeito e da vereadora Daiana Franzoni (Patri).

A candidatura de Franjotti foi publicada em 7 de novembro no Diário da Justiça Eleitoral, e a Rudiney passou pelo procedimento no dia seguinte. A partir daí, são abertos cinco dias para abertura dos prazos de impugnação pelo Ministério Público Eleitoral ou partidos, bem como para apresentação de denúncias de inelegibilidade por eleitores. A substituição de concorrentes poderá ocorrer até o dia 27 (exceto em caso de morte, o que libera a troca a qualquer momento).

Bispo, Gilvan e Franzoni perderam seus mandatos após denúncia do Ministério Público Eleitoral sobre captação ilícita de sufrágio nas eleições de 2016. A 33ª Zona Eleitoral acatou denúncias sobre desvio de verbas públicas para uso em campanha, simulações da reforma do Creas (Centro de Referência em Assistência Social) e da compra de uniformes escolares, uso da máquina administrativa para promoção pessoal, distribuição de cestas básicas a famílias indígenas e reforma de poço artesiano em assentamento com fins eleitorais.

O calendário eleitoral será curto, com a votação marcada para 1º de dezembro. Até lá, já ocorrem ações de campanha nas ruas (com eventos programados até 30 de novembro), e a propaganda eleitoral gratuita no rádio e televisão também está prevista. A diplomação dos eleitos acontece no dia 19 de dezembro, abrindo um mandato de 12 meses e 12 dias –em 2020 ocorrem as eleiçoes municipais.

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