A aflição de não saber onde está uma pessoa querida já dura 32 dias na família do idoso Ildenor Ribeiro Nilza, de 83 anos. Ele sumiu de casa no dia 26 de fevereiro, no Bairro Ana Maria do Couto, em Campo Grande, dias depois de receber o diagnóstico de Alzheimer.

Ao Campo Grande News, o genro do idoso, Natal dos Santos, contou que as buscas seguem intensificadas em todos os locais possíveis para tentar encontrá-lo. “A gente continua fazendo as buscas nas UPAs, UBSs, Santa Casa, pedindo ajuda para os assistentes sociais em caso de chegar alguém não identificado. Nós também estamos pedindo para as pessoas cederem imagens das câmeras, mas até o ofício [da delegacia] chegar, a pessoa não tem o cuidado de salvar a imagem e acaba se perdendo”, disse.

O familiar relatou, ainda, que apesar de as fotos de divulgação serem as mais recentes antes do desaparecimento, seu Ildenor possivelmente estará com a barba maior e a roupa suja ou trocada.

O caso está sob investigação da DHPP (Delegacia Especializada nos Crimes de Homicídio e Proteção à Pessoa). À reportagem, o delegado Carlos Delano disse que as buscas por parte dos militares do Corpo de Bombeiro aconteceram até em áreas de mata, mas até o momento ele não foi localizado. “Ele não deu entrada em serviço de saúde, assistência social, nada”, afirmou.

No dia que desapareceu, Idenor usava camisa azul clara, calça preta, botina amarela e boné marrom. Quem souber do paradeiro do idoso pode entrar em contato com o genro Natal pelo telefone (67) 99999-3230, com a filha, Mirian, pelo telefone (67) 99145-8176 ou com a Polícia através do 190.