SEGUNDA FEIRA, 06 DE MAIO DE 2024
DATA: 18/01/2021 | FONTE: Midiamax Técnica de Enfermagem de 50 anos é a primeira indígena do país vacinada contra a Covid-19 Vanuzia Costa Santos recebeu a dose em São Paulo pouco depois de a Anvisa autorizar o uso emergencial da CoronaVac
Vanuzia recebeu primeira dose da vacina neste domingo. (Foto: Divulgação)

Técnica de Enfermagem e Assistente Social, Vanuzia Costa Santos, 50 anos, tornou-se neste domingo (17) a primeira indígena brasileira a ser vacinada contra o coronavírus. A dose da CoronaVac foi aplicada em São Paulo, minutos depois de a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorizar o uso emergencial do imunizante e da vacina da Oxford/AstraZeneca.

Vanuzia, conforme o UOL, também preside o Conselho do Povo Kaimbé, do Nordeste, é natural de Euclides da Cunha (BA) e vive na aldeia multiética Filhos dessa Terra, no bairro Cabuçu, em Guarulhos (SP). Ela é da aldeia Massaracá, que tem cerca de 200 famílias e outras 180 vivendo em São Paulo.

“Fiquei muito feliz de participar deste momento”, declarou ela, segundo quem é preciso “valorizar a educação, a ciência, e isso pode ser conciliado mantendo uma crença, com as rezes e a medicina tradicional do meu povo”.

 

Vanuzia teve Covid-19 em maio de 2020, acompanhada de sintomas como dor no corpo, tosse, falta de ar e perda do olfato e do paladar –estes últimos presentes até hoje.

O Governo de São Paulo iniciou já neste domingo a vacinação com a CoronaVac, que é produzida no país em parceria da chinesa Sinovac com o Instituto Butantan. A Oxford/AstraZeneca é fabricada pela Fundação Oswaldo Cruz. Ambas são as únicas vacinas contra a Covid-19 autorizadas a serem distribuídas no país emergencialmente.

Contudo, o ministro Eduardo Pazuello advertiu neste domingo que as autorizações valem apenas para as doses que forem importadas. O Butantan deve solicitar nesta semana aval de emergência para os imunizantes fabricados no país.

O Governo Federal pretende iniciar na quarta-feira (20) a vacinação em caráter nacional. Para tanto, havia reivindicado as 6 milhões de doses importadas da CoronaVac junto ao Butantan –que questionou quantos imunizantes deveriam ser mantidos para o início da vacinação em São Paulo.

Já a vacina da Oxford seria importada da Índia em um primeiro momento, mas o país asiático vetou a entrega por priorizar a vacinação de sua população –a segunda maior do mundo, com mais de 1 bilhão de pessoas.

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