Os chilenos presos após o furto de mais de R$ 100 mil de agências bancárias de Campo Grande alugaram um carro para saírem de São Paulo e cometerem o crime em Mato Grosso do Sul, segundo o delegado Pedro Pilar Cunha do Garras (Delegacia Especializada em Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros).
A prisão aconteceu em menos de 24 horas do furto com ajuda da Polícia Civil de São Paulo, onde os chilenos foram localizados. Conforme o delegado, os criminosos alugam carros, saem de seus estados de origem, cometem os crimes e fogem logo em seguida na tentativa de não deixar rastro, dificultando assim a identificação.
Vários celulares, notebook e apetrechos para o arrombamento dos caixas eletrônicos e furto do dinheiro. O trio é integrante de uma associação criminosa voltada para furtos a bancos.
As investigações continuam para apurar se os chilenos têm participação em roubos a bancos em Minas Gerais, Espírito Santo e em agências do estado do Nordeste.
Logo que chegaram em Campo Grande, o trio invadiu duas agências bancárias e furtou armas de fogo, dinheiro, notebook e aparelhos celulares dos bancos, avaliados em mais de R$ 100 mil. Em seguida, os chilenos tentaram invadir outra agência da mesma instituição bancária, mas não conseguiram, conforme afirmou o delegado durante entrevista exclusiva à reportagem do Jornal Midiamax.
“Ainda não foi identificado porque chamaria a atenção deles na agência dessa instituição financeira, mas já verificou que se trata de uma associação criminosa voltada para o furto a bancos”, afirmou Pedro Henrique.
Após o furto, equipes do Garras iniciaram diligências, com apoio da Polícia Civil de São Paulo, e os três criminosos foram localizados no estado paulista. Assim, eles foram presos e devem ser encaminhados para a sede do Garras, em Campo Grande.
Durante a entrevista, o delegado do Garras ainda pontuou a importância da prisão dos chilenos. “Então para a gente é extremamente relevante apurar isso, porque além de dar apoio a outras unidades policiais do Estado, nossa atribuição específica é a investigação dessa modalidade de crime, e além disso já é uma resposta que já vem sido dada pelo Garras há muitos anos aqui no estado”, ressaltou Pedro Henrique.