O Brasil atingiu, pela primeira vez, o top cinco no quadro de medalhas na Paralimpíadas de Paris. Com 89 pódios conquistados, a delegação brasileira se firmou como uma das cinco maiores potências paralímpicas do mundo. Além disso, alcançou o maior número de ouros, com 25 medalhas.
Até o último dia dos Jogos, o Brasil disputava a quinta colocação com a Itália. Contudo, neste domingo (8), conquistou dois ouros no halterofilismo e um na canoagem, garantindo a posição no quadro de medalhas. Até o momento, a campanha brasileira soma, 25 ouros, 25 pratas e 38 bronzes, ficando com 89 pódios no total.
A Itália, por sua vez, ficou em sexta posição, com 25 ouros, 15 pratas e 31 bronzes (70 no total). A Ucrânia, que está em sétimo, tem 21 ouros, 26 pratas e 32 bronzes, somando 79.
A melhor campanha do Brasil, até então, tinha sido nos Jogos de Tóquio 2021. Na ocasião, a delegação brasileira conquistou sétima posição no quadro de medalhas, com 22 ouros e um total de 72 pódios.
O Brasil disputou, neste domingo (8), antes da cerimônia de encerramento, no atletismo, canoagem, halterofilismo e basquete em cadeira de rodas.
Ao som de “o campeão chegou!”, o medalhista paralímpico, Yeltsin Jacques, retornou a Campo Grande na última sexta-feira (6) e já no Aeroporto Internacional da Capital foi recebido com muita festa por amigos, familiares e fãs.
Acompanhado por Guilherme Ademilson, atleta-guia com quem conquistou o ouro, Yeltsin não escondeu a alegria em voltar para casa sabendo que conseguiu tudo o que havia prometido antes de embarcar à capital francesa: duas medalhas e um novo recorde na prova de 1.500 metros.
Em entrevista concedida ao Midiamax em 14 de agosto, o atleta afirmou: “A gente está muito bem pra chegar e trazer a medalha de ouro para gente, se Deus quiser, vou trazer um pedacinho da torre pra gente. Estou com sangue no olho para bater esse recorde em Paris”. Prometeu e, mais uma vez, cumpriu!
A judoca Erika Cheres Zoaga conquistou a medalha de prata neste sábado (07), nas Paralimpíadas de Paris. Ela que é natural de Guia Lopes da Laguna, fez sua estreia nos jogos paralímpicos com medalha.
Nascida em Guia Lopes da Laguna, Erika compete na categoria +70 kg da classe J1 (cegos totais). Atualmente representando a equipe ARDV-MT, Erika possui um histórico impressionante, incluindo conquistas recentes como prata no Grand Prix de Tiblissi e ouro no Grand Prix de Antalya em 2024.
Nascida com glaucoma congênito, Erika descobriu o judô em 2006 e, desde então, vem acumulando vitórias significativas no cenário internacional.
Nascido em Dourados, o atleta Paulo Henrique Andrade dos Reis conquistou uma medalha de bronze neste sábado (07), em Paris. Ele competiu no salto em distância classe T13 (deficiência visual) e ficou em terceiro lugar ao saltar 7,20 metros