Com o início dos Jogos Paralímpicos de Paris 2024 nesta quarta-feira (28) começa também a disputa pelas sonhadas medalhas paralímpicas, uma realidade para diversos atletas da delegação brasileira composta por 280 atletas no total.
Além do objetivo esportivo, de subir ao pódio na maior competição multiesportiva do mundo, há ainda uma premiação em dinheiro, prevista pelo CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro).
Os prêmios serão distribuídos com base na cor da medalha, com valores distintos para modalidades individuais e coletivas. Atletas-guias, calheiros, pilotos e timoneiros que subirem ao pódio também receberão recompensas.
Os atletas que ganharem medalhas de ouro em provas individuais receberão R$ 250 mil, enquanto as medalhas de prata valem R$ 100 mil e as de bronze, R$ 50 mil. Esses valores representam um aumento de 56,25% em relação às gratificações dos atletas que alcançaram resultados semelhantes nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020. No Japão, as medalhas de ouro renderam R$ 160 mil, as de prata, R$ 64 mil, e as de bronze, R$ 32 mil.
Nos esportes coletivos, o prêmio para os campeões será de R$ 125 mil por atleta, com R$ 50 mil para a prata e R$ 25 mil para o bronze. Esses valores também refletem o mesmo percentual de aumento aplicado às modalidades individuais em comparação com Tóquio. Além disso, os demais participantes, como atletas-guias, calheiros, pilotos e timoneiros, receberão 20% do valor da maior medalha conquistada por seu atleta e 10% do valor correspondente a cada pódio subsequente.
Historicamente, o Brasil já soma 373 medalhas nos Jogos Paralímpicos (109 de ouro, 132 de prata e 132 de bronze), estando a 27 medalhas do 400º pódio no evento. Na última edição, em Tóquio 2020, o país teve sua melhor performance, conquistando 72 medalhas, igualando o desempenho nos Jogos do Rio 2016, com 22 delas de ouro, superando as 21 de Londres 2012, além de 20 pratas e 30 bronzes no Japão.