QUARTA-FEIRA, 08 DE MAIO DE 2024
DATA: 27/02/2024 | FONTE: Campo Grande News Relógios inteligentes não devem ser usados para medir glicemia, diz Anvisa Departamento emitiu nota técnica sobre a utilização de dispositivos não regulamentados
Usuário de relógio inteligente manuseia aparelho no pulso esquerdo. (Foto: Arquivo/Campo Grande News)

Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) publicou, na tarde desta segunda-feira (26), nota técnica onde alerta sobre os riscos ao usar relógios digitais inteligentes na medição de glicemia (nível de açúcar) e também na oximetria (saturação de oxigênio no sangue). Segundo o texto, não existe, até o momento, dispositivo regularizado que garanta precisão e segurança.

O departamento de saúde pública explicou que ainda não há estudos com evidências robustas sobre o desempenho para esta indicação de uso dos dispositivos considerados "moderninhos". A venda de dispositivos médicos sem a devida regularização é uma infração sanitária, com penalidades previstas pela Lei nº 6.437/77.

"Atualmente, estão aprovados na Anvisa cinco softwares para smartwatch. Eles são destinados para medir pressão arterial, eletrocardiograma e notificação de ritmo cardíaco irregular. Nenhum deles inclui a medição não invasiva de glicose ou oximetria", diz o comunicado.

Ainda no texto, a agência ressalta que aparelhos que medem apenas frequência cardíaca e respiratória, que não são considerados de uso estritamente médico, não estão sujeitos à regulamentação.

"A Anvisa recomenda que os pacientes que necessitem monitorar sua glicemia ou oximetria utilizem dispositivos médicos tradicionais, devidamente regularizados pelo departamento", finalizou a nota.

05/05/2024 Em Mato Grosso do Sul, Mais Médicos tem 91% de brasileiros e 60% são mulheres
SAUDE
05/05/2024 Mato Grosso do Sul supera 2 mil internações por doenças respiratórias e metade é de crianças até 9 anos
SAUDE
04/05/2024 Mortes por gripe chegam a 11 em MS; maioria das vítimas são de H3N2
SAUDE
03/05/2024 Vírus Sincicial Respiratório tem crianças pequenas como principais vítimas, alerta Fiocruz
SAUDE
© JORNAL DO CONESUL | TODOS OS DIREITOS RESERVADOS