Luciene Braga Morale, de 50 anos, assassinada pelo marido, de 45, espancada em Sidrolândia, a 70 quilômetros de Campo Grande, já tinha outros boletins de ocorrência e até uma medida protetiva de urgência contra ele em vigência, segundo informou a delegada Bárbara Fachetti.
A polícia soube do caso após a mulher dar entrada no hospital já sem vida. Lá ela foi identificada e descoberto que ela já havia registrado ocorrência contra o marido.
A partir daí a polícia o identificou e localizou, porém, ele negou o crime. Disse que estava com a mulher naquele dia, mas que ela havia sido ferida em um assalto quando saiu de casa para comprar cigarro e cerveja.
Questionado sobre a mancha e sangue no lençol e em uma camiseta masculina, ele relatou que a mulher teria assoado o nariz quando chegou da rua.
A versão dele teve contradições e, com base em depoimentos de outras testemunhas, ele foi preso em flagrante. Ele ainda apresentava lesões nas mãos.
O autor passou por audiência de custódia, onde foi decretada a prisão preventiva.
A polícia ainda investiga a real motivação para o crime.
Além do feminicídio cometido contra Luciene, ele responde por duas passagens de lesão corporal dolosa (violência doméstica), incêndio qualificado (violência doméstica), quatro ameaças (violência doméstica), injúria (violência doméstica) e vias de fato (violência doméstica).
Vítima de espancamento, Luciene deu entrada no Hospital Elmíria Silvério Barbosa, na manhã dessa quarta-feira (3) já morta. O médico que atendeu a mulher relatou que ela já chegou na unidade sem sinais vitais e com rigidez cadavérica. A Polícia Civil foi acionada e iniciou as investigações.
Testemunhas foram identificadas, assim como o suspeito, que seria o marido da vítima, de 45 anos. A equipe realizou diligências em busca dele e o localizou, sendo encaminhado para a delegacia onde foi preso em flagrante.
Luciene é a primeira vítima de feminicídio de Mato Grosso do Sul em 2024 e a polícia investiga o caso.