O Ministério da Saúde irá repassar R$ 659,4 mil a Mato Grosso do Sul para o desenvolvimento de ações de vigilância e prevenção de endemias “com ênfase em arboviroses”, ou seja, de doenças causadas por vírus transmitidos principalmente por mosquitos, como Aedes aegypti.
Na portaria publicada hoje no Diário Oficial da União, consta que serão repassados, no total, R$ 256 milhões para ações de combate a endemias. O maior valor será destinado ao estado de São Paulo, R$ 12,062 milhões, seguido do Rio de Janeiro, R$ 3,697 milhões.
Os valores serão transferidos, em parcela única, do Fundo Nacional de Saúde para os fundos estaduais e municipais.
O trabalho de combate enfoca, principalmente, ações contra a proliferação de mosquitos, como Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e Chikungunya.
Conforme o último boletim divulgado pela SES (Secretaria Estadual de Saúde), no dia 12 de dezembro, Mato Grosso do Sul registra 40.713 casos confirmados de dengue e 40 mortes. No caso da Chikungunya, até o mesmo período, foram 1.316 casos confirmados da doença e 3 mortes. No Estado, até balanço divulgado no dia 5, são 89 casos confirmados de zika.
De acordo informação já divulgada pelo coordenador de Controle de Vetores da SES, Mauro Lúcio Rosário, as condições climáticas fomentam a transmissão de arboviroses como a dengue, zika e chikungunya e, por isso, períodos quentes exigem mais atenção.
O coordenador também destaca que, com o surgimento do sorotipo 3, espera-se uma epidemia de dengue ainda mais severa para 2024. Nesse caso, é indispensável a sensibilidade da população para eliminar criadouros e evitar a proliferação do mosquito transmissor.