Família da menina de 1 ano que foi picada por um escorpião, em Campo Grande, passa por necessidades no bairro Coophavilla. A criança está entubada no Hospital Regional de Mato Grosso do Sul.
Segundo a mãe da menina, Renata da Silva Ferreira, a menina chegou a acordar nesta segunda-feira (20), mas como está com pneumonia, teve que ser sedada e entubada. A criança foi picada na última quinta-feira (16), em casa.
Conforme um vizinho da vítima, o aparecimento de escorpiões no bairro aumentou significativamente após obras para a instalação da rede de esgoto na região. “Já encontrei muitos escorpiões na minha casa, desde que fizeram o esgoto a situação piorou muito. Sempre vinham do ralo, então precisei trocar por um fechado, e a situação melhorou, mas ainda fico preocupado”, relata o morador.
Na casa da criança moram quatro adultos e quatro crianças e de acordo com Renata, a família está passando por necessidades. O marido e cunhado dela são pedreiros, mas estão enfrentando problemas para recebem pelos serviços.
Com isso, o aluguel e as contas da casa estão atrasadas. Além dos adultos, moram no local crianças entre cinco e três anos, além da vítima da picada.
A família precisa de ajuda financeira para quitar as contas, mas também de doações de mantimentos para alimentação. Segundo a mãe, fraldas para as crianças também são bem-vindas.
Em 2023, Mato Grosso do Sul registrou três mortes de crianças por picada de escorpião. Somente na cidade de Ribas do Rio Pardo, a 96 quilômetros de Campo Grande, foram registradas duas mortes.
Entre as vítimas estão Maria Fernanda, de 4 anos, que foi picada enquanto dormia, e Pyetro Gabriel Arguelho, de 5 anos, que foi picado ao calçar o sapato. Em 23 de setembro, uma menina de seis anos, moradora de Brasilândia, a 328 km de Campo Grande, foi picada pelo animal peçonhento, não resistiu e faleceu no dia seguinte depois de ser transferida para um hospital em Três Lagoas, a 326 km da Capital.