Uma das lideranças indígenas, de 40 anos, de uma aldeia da etnia Guarani – Kaiowá localizada em Tacuru, cidade a 416 quilômetros da Capital, foi indiciado após as investigações da Polícia Civil serem concluídas nesta quinta-feira (15). Ele é acusado de agredir o irmão a marteladas, filmar e compartilhar o vídeos em redes sociais.
Segundo a Polícia Civil, foi apurado que o indígena compartilhou o vídeo agredindo o irmão em grupos de WhatsApp na sexta-feira (9) pois ele teria subtraído um botijão de gás da comunidade. No domingo (11) o martelo foi apreendido e o delegado responsável ouviu testemunhas da aldeia e outras lideranças.
O exame de corpo de delito feito na vítima indicou lesões leves e, por isso, o autor foi indiciado pelo crime, qualificado por violência doméstica. A pena pode chegar a três anos de prisão. O inquérito foi remetido ao Judiciário.
O líder se afastou das funções por 90 dias enquanto a comunidade, com apoio da Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas), decidirá pela realização de novas eleições ou indicação de nova liderança.