TER�A-FEIRA, 26 DE NOVEMBRO DE 2024
DATA: 15/03/2023 | FONTE: Midiamax Motorista que matou Michelli percorreu 100 metros após atropelamento, diz testemunha em audiência Mulher foi morta na Avenida Fábio Zahran em acidente presenciado pelos filhos, de 8 e 10 anos
Michelli teve politraumatismo e morreu no local. (Foto: Reprodução/ Redes Sociais)

A primeira audiência do caso do motorista de 32 anos acusado de atropelar e matar Michelli Alves Custódio, de 36, ocorreu nesta terça-feira (14). Uma das testemunhas, um policial militar que atendeu o acidente, afirmou que o condutor ainda percorreu 100 metros com o carro após o atropelamento. Michelli sofreu politraumatismo e os filhos de 8 e 10 anos presenciaram o acidente, ocorrido no dia 13 de outubro do ano passado.

Uma nova audiência foi marcada para o dia 15 de maio porque quatro testemunhas, sendo três de acusação e uma de defesa, faltaram. Na ocasião, ainda será interrogado o réu.

A testemunha ainda afirmou que, ao chegar no local do acidente, o motorista já havia sido contido por populares que passavam pelo local. Uma testemunha do acidente pulou no veículo para tentar fazer o motorista parar. “As pessoas que estavam no local seguraram ele. Ele explicou que estava acompanhando um jogo de futebol em uma torcida organizada e tinha sinais de embriaguez”, afirmou o policial.

 
 

O policial ouvido durante a audiência também foi quem conversou com o motorista logo após o crime. Segundo ele, já no primeiro momento, o condutor confessou que tinha bebido e “estava passando mal, sentado no meio fio”.

Carro do motorista ficou destruído com o impacto. (Foto: Leitor Midiamax / Arquivo)

O acidente

O atropelamento ocorreu por volta das 1h40 do dia 13 de outubro de 2022, na Avenida Fábio Zahran, em Campo Grande. Michelli estava na calçada quando o carro a atropelou. Uma testemunha, de 32 anos, que presenciou o acidente, acabou arrastado pelo carro até a outra esquina da vida, por tentar conter o motorista.

Michelli havia acabado de chegar de viagem à Corumbá, e tinha guardado o carro na garagem, saindo de sua casa para atender uma mulher. As duas conversavam quando o carro surgiu desgovernado, invadindo a calçada e atropelando a vítima.

 
 

O corpo de Michelli foi arrastado por alguns metros e rastros de sangue foram encontrados pela perícia no local, além dos chinelos. Um morador, Celeido Duceu, de 62 anos, contou à época ao Jornal Midiamax que os filhos de Michelli correram até sua casa dizendo que a mãe havia sofrido um acidente.

O motorista só parou após bater no meio-fio e um dos pneus estourarem. O Corpo de Bombeiros foi acionado, mas Michelli morreu no local. A testemunha, que estava com a vítima e também foi atingida, chegou a ser socorrida inconsciente, mas conseguiu prestar depoimento ainda na Santa Casa, à Polícia Civil.

O motorista disse, em depoimento, que havia bebido por mais de nove horas seguidas mas que não lembrava de ter atingido alguém no momento do acidente.

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