O youtuber e influenciador Felipe Neto pode ter feito chacota do movimento de estudos de objetos voadores em Campo Grande, capital sul-mato-grossense, em uma publicação feita no Twitter na tarde desta segunda-feira (26).

Depois de desmentir para seus 15 milhões de seguidores na rede social a suposta descoberta da existência de vida em outros planetas pelo telescópio espacial James Webb, ele tuitou:

Felipe havia compartilhado pouco antes no Twitter um vídeo em que duas pessoas discutem a fake news e, no final, fazem menção a ele próprio para atestar ou não se é a descoberta é verdadeira. Isso porque o youtuber ganhou a fama de "checador de mentiras" ao publicar vários vídeos para combater a circulação de informações falsas na Internet durante o período eleitoral no Brasil.

A publicação não especifica que se tratam de ufólogos de Campo Grande (MS). É provável que sim, considerando que há acontecimentos na Capital que indicam a possibilidade de aparições, e pessoas que se tornaram referência no assunto ao estudá-las.

O MidiaMAIS entrou em contato com a assessoria de Felipe Neto para questionar sobre a citação, porém, não obteve resposta até o fechamento desta matéria.

Assista ao vídeo que Felipe Neto desmentiu:

Campo Grande (MS) tem ufólogos notáveis

Ademar Gevaerd foi o mais notável dos ufólogos de Campo Grande. Fundador e ex-editor da famosa Revista UFO, ele morou na Capital até 2008. Estudou em especial o episódio no Estádio Morenão, em que espectadores num jogo de futebol relataram ter visto objeto em forma de charuto com luzes em cada extremidade sobrevoando o local, no dia 6 de março de 1982. Gevaerd morreu há menos de um mês, aos 60 anos, após ter complicações de saúde relacionadas a um acidente doméstico.

Conhecido por defender que a aparição do ET Bilu em Corguinho (MS) é real, Urandir Fernandes de Oliveira também virou destaque na ufologia nacional. Entre seus feitos estão a direção do longa-metragem Terra Convexa e a criação da cidade Zigurats, que tem habitações de padrões diferenciados e sistema econômico próprio.