Homem de 32 anos, expulso durante curso de formação de soldado, logo após passar em concurso público da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, foi preso com carregamento de crack avaliado em R$ 2 milhões na manhã desta quinta-feira (29) no estado de São Paulo. Ele foi expulso durante o curso de formação em 2020.
O homem de 32 anos foi preso em um posto de combustíveis na Rodovia Raposo Tavares, cidade de Presidente Venceslau (SP). De acordo com a Polícia Militar Rodoviária de São Paulo, durante patrulhamento de ações especiais pela rodovia, foi avistado um veículo Jeep Compass, parado no pátio de um posto de combustíveis.
Ainda de acordo com a polícia, o veículo encontrava-se mal estacionado, ligado e ao seu lado foi visto o autor de 32 anos que, ao perceber a aproximação da viatura, saiu caminhando, se afastando do veículo e retirando seu telefone celular de um dos bolsos.
A PM informa que diante da mudança repentina de comportamento dele por se tratar de uma rodovia utilizada por traficantes de drogas oriundos de Mato Grosso do Sul, equipe então fez a abordagem. Ele se identificou como “ex- policial militar” de MS e afirmou que seu companheiro de viagem, de 27 anos, estava na conveniência do posto. O segundo indivíduo, foi identificado e ambos foram submetidos a busca pessoal e nada de ilícito foi encontrado.
Ainda de acordo com a polícia, em separado, os dois foram questionados sobre origem, trajeto e destino, e, as afirmações aos questionamentos eram desconexas. Durante a busca e vistoria veicular, foram notados peso incompatível no ato de fechar e abrir as portas além das marcas de remoção nas partes plásticas e pequenas ranhuras características de uso de chaves nos parafusos.
Desmontadas as partes plásticas das portas, foram localizados no interior da estrutura metálica 45 tabletes de crack, entorpecente avaliado em R$ 2 milhões. Questionados sobre a droga, os dois negaram em assumir a propriedade, e não forneceram mais informações. Foi então dada voz de prisão em flagrante delito aos dois por tráfico de drogas.
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