A Polícia Civil de Rio Verde de MT investiga suposto caso de agressão cometido pelo vereador Carlos da Rocha Pontes (PTB) contra a namorada, uma professora. A mulher alega que o parlamentar ficou com ciúmes após ela dançar com um aluno no salão de uma igreja. O fato aconteceu nesta terça-feira (14), em Rio Verde, município distante aproximadamente 200 quilômetros de Campo Grande.
Conforme o boletim de ocorrência, a mulher contou que estava com o namorado em um salão paroquial da igreja matriz de Rio Verde de Mato Grosso, quando dançou com um aluno dela. Então, Carlos teria puxado a vítima pelo braço e desferido um tapa no rosto da namorada.
Consta no registro policial que a mulher foi até o banheiro, onde ficou chorando por alguns minutos. Ela pediu carona para algumas amigas, mas Carlos não teria deixado. Com medo da reação do namorado, a professora foi embora com ele.
Ainda segundo o boletim, a vítima foi até a casa do suspeito, pegou o veículo dela que estava na residência e foi embora. Pontes a seguiu e teria espancado a vítima após ela se negar a dormir na mesma cama que ele.
A mulher contou que o vereador desferiu um chute contra ela. Quando a vítima caiu, o suspeito ainda deu um mata-leão. A professora precisou morder o suposto autor para conseguir fugir da agressão. Ela também ressalta que com medo, pegou uma tesoura e começou a ligar para polícia.
Ao ver que a namorada estava entrando em contato com os policiais, o vereador teria fugido. Após o ocorrido, o filho do vereador ainda teria ameaçado a vítima dizendo que a vida dela seria um inferno se ‘acabasse’ com a vida do suspeito.
A professora estava machucada, com várias lesões e precisou ser encaminhada para uma unidade de saúde.
A equipe de reportagem entrou em contato com o Delegado Gabriel Cardoso Gonçalves Barroso, da Delegacia de Polícia Civil de Rio Verde, para saber se o vereador foi preso, mas ele se limitou em dizer que a ‘investigação segue em sigilo e que ele não forneceria informações via telefone’.
O vereador não foi localizado pela reportagem para comentar o caso. O espaço segue aberto para manifestação.