Nesta quarta-feira (24) foram a júri popular Crevan Silva dos Santos, Sidnei Rerostuk e Alisson dos Santos Ferreira, pelo homicídio de Sonia Estela Flores dos Santos, em abril de 2020. Sonia foi morta no Jardim Noroeste, quando estava no carro junto com o marido, que seria o alvo dos criminosos.
O Conselho de Sentença decidiu por absolver os três acusados do homicídio. Além deles, outros três foram denunciados pelo crime, sendo que dois respondem em processos desmembrados e um continua foragido. Apesar das absolvições, Sidnei e Crevan ainda foram condenados por integrarem organização criminosa.
Crevan deve cumprir 6 anos e 45 dias em regime semiaberto e Sidnei cumprirá 6 anos e 6 meses em regime fechado, por ser reincidente. Para Alisson, foi expedido o alvará de soltura.
Conforme noticiado à época, o alvo da execução seria o marido de Sonia, que teria praticado atitudes reprovadas pelo PCC (Primeiro Comando da Capital), dentre elas o assassinato de um membro da organização, bem como ser suspeito de estupro. A mulher foi morta a tiros na Rua Adventor Divino de Almeida.
Na data dos fatos, um dos autores estava armado, a bordo de uma moto pilotada por Crevan. Eles se aproximaram do automóvel conduzido pelo alvo principal, que levava a esposa. No entanto, os pistoleiros erraram e acabaram matando a mulher a tiros. O marido dela estava jurado de morte, motivo pelo qual uma das lideranças deu a ordem de execução.
Ele arquitetou o plano de dentro do presídio e teria apoio de Sidnei, que monitorava a vítima. No dia do homicídio, informações sobre o paradeiro foram enviadas a Alisson, que também auxiliava no monitoramento, e ao autor que segue foragido, que foi o responsável por apontar onde o carro das vítimas estava.