S�BADO, 23 DE NOVEMBRO DE 2024
DATA: 16/05/2017 | FONTE: redação Japorã, Sete Quedas e Tacuru tem os piores índice de desenvolvimento Humano do Estado, diz PNUD Os piores foram registrados para Sete Quedas (0,614), Tacuru (0,593), Coronel Sapucaia (0,589), Paranhos (0,588) e Japorã (0,526).
Foto Divulgação

Com IDHM (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal) de 0,729, Mato Grosso do Sul ocupa a 10ª posição entre os estados brasileiros com maior índice. Campo Grande, com 0,784 é o município mais bem posicionado no estado. Os dados são do relatório “Desenvolvimento Humano para Além das Médias” divulgado nesta quarta-feira (10) e é um trabalho conjunto do Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) no Brasil, do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e da FJP (Fundação João Pinheiro).

O relatório mostra um conjunto de dados desagregados do IDHM e outros 170 dados socioeconômicos, separados por cor, sexo e situação de domicílio (urbano e rural) no Brasil. O IDH é um indicador que expõe o progresso a longo prazo, recortando três dimensões básicas do desenvolvimento humano: renda, educação e saúde.

As informações contidas no relatório foram geradas a partir dos censos demográficos do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2000 e 2010 e abrangem dados nacionais, das 27 unidades da Federação, de 20 regiões metropolitanas e 111 municípios. Para consultar conjunto dos dados desagregados acesse www.atlasbrasil.org.br.

 

Mato Grosso do Sul

De acordo com o estudo, Mato Grosso do Sul manteve a 10ª posição no ranking do IDHM em relação aos 27 estados brasileiros. O Distrito Federal é a unidade federativa com índice mais alto, de 0,824 e Alagoas tem o menor, de 0,631.

O IDHM de 0,729 dá ao estado a classificação de Desenvolvimento Humano Alto, que fica entre 0,700 e 0,799. Conforme apresentado no relatório, a dimensão que mais contribui para o IDHM da sul-mato-grossense é Longevidade, com índice de 0,833, seguida de Renda, com índice de 0,740, e de Educação, com índice de 0,629.

O índice evoluiu de 0,613 em 2000 para 0,729 em 2010, representando uma taxa de crescimento de 18,92%. O hiato de desenvolvimento humano, que representa a distância de Mato Grosso do Sul entre o desenvolvimento humano pleno, que seria o índice máximo 1, diminuiu 70,03% em relação aos dados verificados em 2000. Nesse período, a dimensão cujo índice mais cresceu em termos absolutos foi Educação (com crescimento de 0,184), seguida por Longevidade e por Renda.

Entre os municípios de Mato Grosso do Sul, a capital tem o maior IDHM do estado, com índice de 0,784, em 2010, ficando na faixa de Desenvolvimento Humano Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799). A Longevidade é a dimensão que mais contribui para o IDHM do município, com índice de 0,844, seguida de Renda, com índice de 0,790, e de Educação, com índice de 0,724.

Chapadão do Sul (0,754), Dourados (0,747), Três Lagoas (0,744) e Maracajú (0,736) completam a lista dos municípios sul-mato-grossenses com melhores índices. Os piores foram registrados para Sete Quedas (0,614), Tacuru (0,593), Coronel Sapucaia (0,589), Paranhos (0,588) e Japorã (0,526).

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