Um proprietário de um ferro-velho clandestino, de 51 anos, acabou preso após ser flagrado com fios de cobre sem procedência, uma arma de fogo e drogas nesta quinta-feira (19), em Campo Grande. Agentes da Polícia Militar comandaram a ação, que ocorreu por volta das 11h30 da manhã no bairro Nossa Senhora das Graças.

Segundo o boletim de ocorrência, a ocorrência começou durante rondas preventivas de rotina na área conhecida como “Favela do Quadrado”. O local é conhecido pela presença de usuários de drogas e autores de furtos.

Momento em que uma mulher que não quis se identificar abordou a equipe policial, e informou que usuários estavam em uma rua do bairro levando fios de cobre. Os agentes então se deslocaram ao local, onde perceberam que tratava de um terreno baldio com uma passagem a um barraco com atividades de ferro-velho clandestino. Ao chegarem no local, os agentes identificaram dois homens, um de 29 anos e outro de 45.

Além disso, o suspeito informou os policiais que não tinha nenhum registro de empresa, licença ou CNPJ, e que a dupla trabalha para ele sem salário, recebendo apenas comissão, inclusive no período noturno.

O proprietário informou ainda que a origem da fiação elétrica sem origem foram de pessoas desconhecidas, e que estava no interior do barraco. Durante buscas, os policiais então localizaram cerca de 10 kg de fiação elétrica no interior de um cesto. O material estava cortado em diferentes peças.

Armas e drogas

Além disso, os agentes localizaram mochila com dois volumes de fiação elétrica e 4 munições para revólver calibre.32, que levantou suspeita de haver uma arma de fogo no local. Após uma busca minuciosa no imóvel, os policiais encontraram um revólver calibre.32 dentro de um colchão. O armamento estava municiado com 4 projeteis, pronto para uso.

A equipe policial também localizou 2 porções de maconha, pesando seis gramas; e duas porções de cocaína, pesando 1,20 gramas. O proprietário alegou ser usuário das drogas encontradas no local, e explicou que comprou a arma de fogo há dois dias, pelo valor de R$ 2,3 mil.

Ele alegou ainda que comprou a arma para sua defesa, em razão de ser sido ameaçado de morte recentemente por um rival.

Assim, os agentes encaminharam o proprietário do barraco para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol. A arma de fogo e munições foram apresentadas para apreensão. A quantia em dinheiro de porte da dupla, além da arma de fogo e munições, acompanharam os agentes até a delegacia para apreensão.

Nesse sentido, o caso está registrado como os crimes de receptação, porte de drogas para consumo pessoal e posse irregular de arma de fogo de uso permitido. A Polícia Civil segue em investigação.