Após o deputado estadual Paulo Correa (PSDB) dizer que se sente preparado para ser o candidato tucano a concorrer a vaga de presidente da ALMS (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul), o também peessedebista Onevan de Matos afirmou nesta quarta-feira (14) que pode buscar até mesmo apoio de outras bancadas para sair candidato.

“O governador já disse que não vai interferir, que vai ser uma escolha entre os deputados da base mesmo [sobre quem será o candidato à presidência]. Mas se o partido entender diferente, vou buscar apoio de outras bancadas”, anunciou o atual primeiro vice-presidente.

Onevan e Correa seguem firmes no propósito de serem os indicados do partido para presidir a Mesa Diretora da Casa. No entanto, um apenas será o indicado de caba bancada para concorrer ao posto.

Ainda na sessão desta terça-feira (13), Paulo Correa afirmou que o partido não teve ter outro integrante na Mesa. “É inviável porque esses cargos são, por lógica, negociados com outros blocos partidários em troca de votos”.

Uma reunião será realizada na próxima terça-feira (20), às 18h, para definir quem vai ser o candidato que representará a chapa tucana na disputa.

Eleição da Mesa

Apesar de líderes de votos com a ‘onda Bolsonaro’, os deputados estaduais eleitos pelo PSL ainda não se manifestaram sobre o desejo de liderarem a Casa. No entanto, para os deputados mais antigos, a expressiva votação nas urnas não significa que eles queiram pleitear o cargo.

“É preciso conhecer a Casa, ter preparo, saber lidar com o legislativo e muitos dos que foram eleitos estão no primeiro mandato. Ainda não entendem. É legítimo que queiram, mas será que conseguirão unir forças para se elegerem?”, questionou Rinaldo Modesto (PSDB).

O novato Jamilson Name (PDT) não descarta concorrer . Sobrinho de Jerson Domingos, atual membro do Tribunal de Contas que foi deputado estadual por cinco vezes e exerceu o cargo de presidente por quatro biênios, citou o tio e disse ter bom relacionamento com muitos parlamentares.

“Tenho bom relacionamento com os deputados Paulo Correa, Zé Teixeira, Felipe Orro. São todos muito próximos do meu tio, que já foi deputado”, afirmou ao Midiamax em entrevista.