SEXTA-FEIRA, 19 DE ABRIL DE 2024
DATA: 13/11/2018 | FONTE: Por Alexandre Lozetti — Londres, Inglaterra Sem Coutinho pela primeira vez, Tite vive novo dilema para o meio-campo da Seleção Meia do Barcelona é quem mais jogou com o técnico, mas sua posição no novo ciclo ainda é uma interrogação. Agora, Tite tem que resolver o time sem Coutinho
Tite durante treino da seleção brasileira no CT do Arsenal — Foto: Lucas Figueiredo/CBF

Tite vai conhecer na Inglaterra, nesses próximos oito dias, a vida na seleção brasileira sem Philippe Coutinho. A rodada de amistosos contra Uruguai e Camarões será a primeira do técnico, desde que assumiu o comando da equipe, sem um de seus protagonistas. Coutinho sofreu uma lesão no bíceps femoral, músculo da perna, e não pôde se apresentar.

São 30 jogos de Tite na Seleção. De 29 possíveis – um deles foi disputado só com jogadores de clubes brasileiros –, Coutinho disputou 28. Ficou fora só do amistoso contra o Japão, há um ano, poupado, mas estava na lista, tanto que dias depois enfrentou a Inglaterra.

Desde 2016, ninguém jogou mais vezes do que Coutinho. E, curiosamente, à essa altura, o meia do Barcelona representa ao mesmo tempo uma contundente certeza e uma incômoda interrogação.

 

  • A certeza: ele é titular.
  • A interrogação: no meio ou na ponta?

Dessa vez, Tite não terá seu craque num lugar nem noutro. E isso causa impacto na Seleção. Pela lista de convocados, cheia de atacantes e com poucos meio-campistas ofensivos, pode-se imaginar que a ideia da comissão técnica era utilizá-lo centralizado contra Uruguai e Camarões.

 

Os que mais jogaram com Tite:

 

 

  1. Coutinho: 28 jogos
  2. Willian: 26
  3. Alisson, Gabriel Jesus e Neymar: 24
  4. Paulinho: 23
  5. Miranda: 22
  6. Casemiro e Renato Augusto: 21
  7. Fernandinho e Marquinhos: 20

 Essa é a posição mais carente da seleção brasileira. Tite considera o enfraquecimento do setor o principal erro cometido na Copa do Mundo, que terminou para o Brasil nas quartas de final, com a derrota por 2 a 1 para a Bélgica.

Na Seleção, a configuração dos convocados indica um posicionamento diferente, com origem no centro. Para os lados, na atual lista, Tite tem Neymar, Richarlison, Douglas Costa e Willian.

A ausência de Coutinho abre uma lacuna importante. Não há outro meia com sua característica: leve, ofensivo, rápido, de boa finalização de média distância, driblador e com capacidade para tabelar com os atacantes. É possível que Paulinho, volante de origem que ao longo da carreira foi se aproximando do ataque, seja o seu substituto contra o Uruguai.

E para quem tem problemas no meio-campo, as notícias não são nada animadoras. Além de Coutinho, Tite não poderá ter outros dois jogadores que imaginava protagonistas nesse início de ciclo: o jovem Paquetá, ausente para que o Flamengo, assim como outros clubes brasileiros, fosse preservado no campeonato, e o ainda jovem, mas já veterano Casemiro, machucado.

Nesta terça-feira, os treinamentos da Seleção vão começar a esboçar a escalação que Tite pretende levar a campo na sexta, no clássico sul-americano contra o Uruguai.

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