O Ministério Público Federal (MPF), pediu o arquivamento de um inquérito que apurava suposta cobrança de propina por parte do governo de Mato Grosso do Sul. A denúncia foi apresentada pelo Fantástico, em maio de 2017.
A reportagem mostrou uma gravação em que o empresário José Alberto Berger entregava R$ 30 mil a José Ricardo Guitti Gamaro, conhecido como "Polaco". O dinheiro, segundo ele, seria propina para manter o funcionamento de um curtume em Campo Grande. O empresário disse que o valor tinha como destinatário o então secretário da Casa Civil, Sérgio de Paula.
Porém, em depoimento à Polícia Federal (PF) em junho, Berger afirmou que foi enganado por "Polaco" a quem chamou de estelionatário. O empresário disse ainda que nunca negociou vantagens indevidas com o governador Reinaldo Azambuja, candidato à reeleição, ou qualquer outro integrante do governo. Com base neste depoimento, a Procuradoria-Geral da República (PGR), pediu o arquivamento do inquérito por falta de provas.
O pedido foi feito pelo vice-procurador geral da república, Luciano Mariz Maia. A investigação corre em segredo de justiça.