Candidato à reeleição pelo PSDB, o governador Reinaldo Azambuja destacou a saúde como o ponto alto de sua gestão, durante a rodada de entrevistas com os concorrentes ao governo.
“Tiramos 67 mil pessoas da fila da vergonha”, disse ele quando comentara o programa “Caravana da Saúde”, implantado em 2015, seu primeiro ano de governo.
Segundo ele, foram 67 mil procedimentos cirúrgicos, principalmente nos olhos, realizados durante o período.
Os pacientes aguardavam, disse o candidato, há anos pelo atendimento médico.
O programa de saúde do tucano é tocado por 170 profissionais da saúde e 14 veículos equipados. A Caravana ocorreu em Campo Grande e em cidades do interior do Estado. Nela, foram realizadas operações oftalmológicas, ortopédicas, ginecológicas e gerais (vesículas e hérnia).
Outra questão vista como positiva pelo candidato foi a que chamou de “regionalização” da saúde.
“Hoje, 86% dos pacientes atendidos na Santa Casa [maior hospital de Campo Grande] são daqui da cidade; 92% dos atendidos no Hospital Regional moram aqui. E isso não era assim”, afirmou Azambuja, que indicou investimentos em hospitais do interior como a razão de os pacientes de lá não precisarem mais vir para a Capital por atendimento. Ele citou como exemplos a reestruturação de hospitais em Ponta Porã, Coxim e Naviraí.
“Pacientes de Coxim, por exemplo, viajavam três vezes na semana para Campo Grande [distância de 300 km] por sessões de hemodiálise. Agora, não mais”, disse o candidato.
Ele disse ter ficado desapontado por não ter concluído ainda as obras dos hospitais que têm sido construídos em Três Lagoas e Dourados.