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DATA: 13/07/2018 | FONTE: Correio Do Estado MUNDO NOVO- Ligado à máfia das drogas, preso pela PF vai a júri por matar pistoleiro Justiça reiterou prisão preventiva do réu dele por um ano
Foto Divulgação

Preso pela Polícia Federal durante a Operação Laços de Família, deflagrada no dia 25 de junho para desarticular máfia de traficantes de drogas que agia na região Conesul de Mato Grosso do Sul, Douglas Alves Rocha, de 34 anos, vai a júri popular no próximo dia 17 de agosto, no Tribunal do Júri de Mundo Novo, por homicídio. Ele responde pela morte do pistoleiro Eleutério Coleoni Camargo, assassinado com oito tiros na cabeça, abdômen e braços.

Douglas, também conhecido como Bodinho, está preso preventivamente pela justiça federal por conta da operação, porém, o juiz de direito Eduardo Floriano Almeida, da comarca de Mundo Novo, decretou a prisão preventiva do réu pelo período de um ano.  A medida tem como objetivo garantir que ele continue recluso caso eventualmente tenha liberdade concedida por alguma vara federal, a fim de evitar prejuízo ao processo.

Conforme denúncia do Ministério Público Estadual, por volta das 6 horas da manhã do dia 1º de janeiro de 2015, em residência localizada no Bairro Tapajós, em Mundo Novo, Douglas assassinou o pistoleiro Eleutério. Na data dos fatos, vítima e autor se encontraram por acaso em frente a uma igreja na área central da cidade, durante festa de Reveillon, e começaram a conversar, oportunidade em que Douglas convidou Eleutério para ir à sua casa, onde havia uma festa.

Eles conversaram sobre experiências do passado, oportunidade em que Eleutério disse que estava na cidade não para passar férias, mas sim porque havia sido contratado para executar duas pessoas. Uma delas era Jeferson Molina, cunhado de Douglas e filho do policial militar Silvio César Molina, um dos líderes da máfia desarticulada pela PF. A outra Eleutério não quis revelar a identidade. Acreditando que seria um dos alvos, Douglas foi até o sofá da sala, se armou e atirou várias vezes, matando a vítima no local. Após o crime, entro em um veículo de luxo e fugiu.

OPERAÇÃO

Na manhã do dia 25 de junho, a Polícia Federal cumpriu 21 dos 22 mandados de prisão expedidos pela Justiça durante a Operação Laços de Família, que investigava organização criminosa liga à Facção Primeiro Comando da Capital (PCC), que atuava no comércio de entorpecentes. De acordo com o delegado Nilson Zocaratto, de Naviraí e responsável pelas investigações, foram 15 presos em Mato Grosso do Sul e o restante nas cidades de Aparecida de Goiás (GO), Astorga (PR) e Presidente Bernardes (SP).

Dos 15 presos no Estado, sete foram para o Presídio Federal, por conta da periculosidade, um para o presídio militar e o restante para o Presídio Estadual. Ao todo, além das prisões, 25 imóveis foram sequestrados, sete helicópteros, 136 veículos e 27 toneladas de maconha foram apreendidas. Os autors puxavam a droga do Paraguai por vias terrestres, geralmente em caminhões, escondiam em propriedades rurais da região Conesul e passavam para todo país. 

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