SEXTA-FEIRA, 26 DE ABRIL DE 2024
DATA: 04/07/2018 | FONTE: top midia news Ator Bruno Gagliasso pede boicote a youtuber após comentário racista casal de atores se posicionou contra os comentários preconceituosos de Júlio Cocielo em suas redes sociais e iniciaram campanha para que marcas e celebridades parem de apoiá-lo

Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank iniciaram uma campanha virtual pedindo boicote a Júlio Cocielo. O casal de atores se posicionou contra o influenciador digital - que tem mais de 11 milhões e 200 mil seguidores no Instagram - após comentários preconceituosos dele serem divulgados na web.

"Você tem noção do que são 11 milhões e 200 mil pessoas? Eu ajudo. É a população inteira da Bélgica. É um milhão a mais do que a população de Portugal. São 143 Maracanãs lotados. São todas as pessoas que ainda estão apoiando diretamente um influencer assumidamente racista. Temos que cobrar posicionamento das marcas que o patrocinam, é claro. Mas são os outros famosos que ainda o seguem e, principalmente, as pessoas comuns, anônimas, que verdadeiramente me preocupam. Apoiar uma pessoa racista é ser conivente, sim", afirmou Bruno.

O ator continuou o texto pedindo para que marcas, celebridades e pessoas comuns parem de apoiar, seguir e curtir as publicações de Júlio. "Preconceito não se combate sozinho. Vamos precisar de todo mundo. A mensagem precisa ser clara e direta. Num mundo digital em que seguidor significa dinheiro e carreira, a gente precisa entender a importância do boicote. Principal instrumento de revolução de Martin Luther King Jr, nos anos 60, nos Estados Unidos da segregação racial, durante o Movimento dos Direitos Civis. As marcas só chegam até essas pessoas porque elas têm audiência, visibilidade, constroem um público que interessa para as empresas atingir. A responsabilidade é de todos. Precisamos, é claro, cobrar as marcas mas também precisamos chamar atenção dos outros famosos que seguem/dão like/fazem parceria com essas pessoas racistas, machistas, LGBTfóbicas e gordofóbicas. É obrigação de todos nós constranger e vigiar nosso círculo social", acredita o artista.

Bruno encerrou reforçando o desejo de que as pessoas parem de dar ibope a Cocielo.  "Educação antirracista não é somente pra criança, racismo não tem idade. A hora de aprender e ensinar é agora. Vão lá no perfil (que eu me recuso a marcar aqui), vejam quem dos seus amigos e influenciadores favoritos seguem a pessoa e puxem a orelha de todo mundo. Na internet, seguidor é visibilidade e dinheiro. Não basta só cobrarmos as marcas, até porque daqui a pouco aparecem outras empresas com memória curta. A forma de colocar no ostracismo e minar a popularidade é fazendo quem que essas pessoas percam seu público, a grande propulsora do trabalho delas. Não é um caso isolado. Não foi o primeiro, não será o último. A gente precisa atuar com quem realmente movimenta essa máquina: a audiência. Racismo é um problema de todos nós", concluiu.

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