O acidente vascular cerebral (AVC), popularmente conhecido como derrame, pode ser evitado na maioria das vezes, principalmente quando se tem acesso à informação. Esse é um dos motivos pelos quais a Associação Americana do Coração, uma respeitada organização dos Estados Unidos voltada ao combate de doenças cardiovasculares, elaborou uma lista com fatos importantes sobre esse problema, capaz de trazer consequências sérias.
E esses pontos podem salvar vidas tanto lá como aqui. Pois é: no Brasil, a doença é a segunda principal causa de morte, atrás apenas do infarto. Segundo dados do Ministério da Saúde, um brasileiro morre a cada cinco minutos em decorrência do AVC, contabilizando mais de 100 mil óbitos por ano.
A tal lista da Associação Americana do Coração também foi criada para aproveitar que, nos Estados Unidos, maio é o Mês Nacional de Conscientização do AVC. Sem mais demora, SAÚDE destacou os principais tópicos para você saber como prevenir essa doença e lidar com as vítimas dela.
São basicamente três: isquêmico (causado pela obstrução ou entupimento de um vaso), hemorrágico (quando um ou mais vasos se rompem) e o ataque isquêmico transitório (AIT). Nesse último caso, trata-se de uma espécie de mini-AVC que acontece quando o fornecimento de sangue para o cérebro é interrompido por pouco tempo. Em 87% dos casos, o acidente vascular cerebral é isquêmico.
Se comparada com a taxa de perda celular que ocorre normalmente, é como se, em uma hora, o cérebro envelhecesse 3,6 anos. Quanto mais rápido o paciente conseguir cuidado médico, maiores são as chances de recuperação.
Na verdade, são pessoas próximas a ele que percebem a seriedade da situação e buscam o sistema de emergências. Ter alguém por perto que reconheça os sintomas pode salvar sua vida.
…perda súbita de força e formigamento no rosto, braço ou perna de um lado do corpo; dificuldade de falar; perda de visão repentina em um os nos dois olhos; dor de cabeça forte e sem causa aparente e vertigem ou dificuldade de caminhar. Ao manifestar qualquer um deles, busque atendimento médico imediatamente.
Sim, um raio cai duas vezes no mesmo lugar. É muito importante descobrir a causa do primeiro para prevenir o segundo, que comumente tem consequências mais severas.
Caso esse medicamento seja receitado para o paciente que sobreviveu a um AVC, ele não deve interromper o uso. O abandono aumenta o risco de um segundo acidente vascular cerebral em decorrência da coagulação do sangue.
É nessa fase que o cérebro pode reaprender com mais facilidade ou recuperar parte das funções perdidas por causa do derrame. O cuidado intensivo de uma equipe de profissionais ajuda bastante na reabilitação.
É relativamente normal que, com a idade, o risco desse problema dar as caras cresça. No entanto, mais adultos jovens estão manifestando o quadro – talvez por um estilo de vida desequilibrado.