SEXTA-FEIRA, 26 DE ABRIL DE 2024
DATA: 08/04/2018 | FONTE: Dourados News Acidentes de trabalho matam em média 4 por ano em Dourados

O total de 24 mortes por acidente de trabalho foi registrado em Dourados no período de seis anos. O levantamento é referente ao período de 2012 a 2017 e foi realizado pelo Ministério Público de Trabalho.

Os dados apontam que as atividades econômicas mais frequentemente envolvidas nos casos são: abate de suínos, aves e outros pequenos animais, além de atividades de atendimento hospitalar e fabricação de álcool.

Foram 4.303 comunicações de acidente de trabalho neste intervalo, sendo 1.701 por fratura, 898 por ferimentos como corte, laceração, ferida contusa, punctura,393 por contusão, esmagamento (superfície cutânea I), 342 por escoriação, abrasão (ferimento superficial), 338 por lesão imediata.

Das ocorrências, 22 envolveram menores de 18 anos. No ano de 2012 foram registradas três mortes no município. Já em 2013, o número mais que dobrou com registro de oito. Em 2014, foram quatro mortes. O ano de 2015 contou com cinco mortes. Tanto 2016 quanto 2017 contaram com duas mortes. 

A capital registrou 75 mortes por acidente de trabalho, nesse período. Foram 18.117 comunicações destas situações.  

A região também registrou mortes por acidente de trabalho. Em Ponta Porã, foram três, Fátima do Sul, contou com uma, Caarapó, também registrou uma. 

O procurador do Trabalho em Dourados, Jeferson Pereira, falou com o Dourados Newssobre o assunto. Para ele, os dados são preocupantes e dentro disso, o trabalho de prevenção precisa ser contínuo. 

Os cuidados legais dentro de situações de risco partem tanto da empresa quanto do empregador. Neste ponto, ele cita que os trabalhadores não devem deixar de usar os equipamentos de segurança e as empresas obrigatoriamente ofertá-los, bem como possibilitar-lhes ambientes com corretas condições de trabalho. 

“O ambiente de trabalho deve ser equilibrado, sem riscos e o empregador deve usar os equipamentos necessários” pontua, com ênfase de que os mesmos podem não ser totalmente ‘cômodos’ muitas vezes, mas, são indispensáveis.

Quanto aos registros serem mais frequentes em pontos de abate de animais/frigoríficos, ele enfatiza que essas empresas tem sido exigidas para um trabalho dentro dos acordos nacionais de segurança e a fiscalização tem sido constante. 

O procurador cita que são realizadas campanhas nas diferentes áreas de trabalho das empresas com foco na conscientização. Quando identificada situações irregulares são realizadas notificações e em “último caso” ações civis públicas. 
 

 

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