SEXTA-FEIRA, 19 DE ABRIL DE 2024
DATA: 18/03/2018 | FONTE: saude.abril Câncer: por que queremos a cura, mas resistimos à prevenção? Especialista ressalta a importância da vacina contra o HPV e questiona a falta de foco na prevenção dos tumores

Ouvimos e repetimos a vida toda o sonho das gerações passadas de um dia chegar à cura do câncer. Mas um fenômeno intrigante e – por que não? – incoerente é o fato de que, hoje, temos um método preventivo contra vários tipos dessa doença, e grande parte das pessoas parece não dar importância a isso. Estou falando da vacina contra o HPV – o papiloma vírus humano.

Causador do câncer de colo do útero, esse inimigo também é associado aos tumores de vulva, ânus, pênis e boca, além de provocar verrugas na área genital, laringe e ânus. Desde 2014, a vacina quadrivalente contra o HPV está na rede pública para meninas (de 9 a 14 anos). Ela também é oferecida para homens e mulheres de 9 a 26 anos com HIV/Aids e para indivíduos imunodeprimidos (pessoas submetidas a transplantes ou pacientes com câncer, por exemplo).

No início desse programa de vacinação, quando a primeira dose foi disponibilizada dentro das escolas públicas e privadas, a adesão foi extremamente positiva, atingindo 100% do público de meninas entre 12 e 14 anos, para quem a imunização foi oferecida naquele momento. Já a segunda dose, que deveria ter sido administrada após seis meses, não contou com a participação das escolas. Resultado: a procura pela vacina nos postos de saúde teve menos da metade da adesão.

Ouvimos e repetimos a vida toda o sonho das gerações passadas de um dia chegar à cura do câncer. Mas um fenômeno intrigante e – por que não? – incoerente é o fato de que, hoje, temos um método preventivo contra vários tipos dessa doença, e grande parte das pessoas parece não dar importância a isso. Estou falando da vacina contra o HPV – o papiloma vírus humano.

Causador do câncer de colo do útero, esse inimigo também é associado aos tumores de vulva, ânus, pênis e boca, além de provocar verrugas na área genital, laringe e ânus. Desde 2014, a vacina quadrivalente contra o HPV está na rede pública para meninas (de 9 a 14 anos). Ela também é oferecida para homens e mulheres de 9 a 26 anos com HIV/Aids e para indivíduos imunodeprimidos (pessoas submetidas a transplantes ou pacientes com câncer, por exemplo).

No início desse programa de vacinação, quando a primeira dose foi disponibilizada dentro das escolas públicas e privadas, a adesão foi extremamente positiva, atingindo 100% do público de meninas entre 12 e 14 anos, para quem a imunização foi oferecida naquele momento. Já a segunda dose, que deveria ter sido administrada após seis meses, não contou com a participação das escolas. Resultado: a procura pela vacina nos postos de saúde teve menos da metade da adesão.

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