No último final de semana, a Polícia Civil de Ivinhema recuperou um notebook furtado de uma residência e prendeu uma mulher em flagrante pelo crime de receptação.

após identificar o adolescente que havia furtado uma loja de roupas durante a madrugada, continuou em diligências, e elucidou diversos outros furtos praticados pelo mesmo adolescente, em várias residências da cidade.

O adolescente, de apenas 15 anos de idade, teria confessado que entre os diversos outros furtos praticados, havia entrado em uma residência no final do ano passado e de lá subtraído um notebook.

Em conversa com o Delegado Ricardo Cavagna e com os investigadores do SIG, o adolescente resolveu colaborar e informou que havia vendido o notebook que tinha subtraído.

A equipe da Polícia Civil foi até uma residência, e uma mulher confirmou que realmente tinha comprado o notebook furtado, entregando o aparelho.

Diante do crime de receptação, o delegado seu voz de prisão à mulher que foi conduzida a Delegacia de Polícia, juntamente com o notebook.

Em conversa com o site o Delegado Ricardo Cavagna deu alguns detalhes.

"No início da manhã, conseguimos identificar o adolescente como responsável pela prática de um furto a uma loja de roupas, onde em companhia de outro adolescente subtraiu diversas peças de roupas, as quais foram recuperadas, avaliadas em mais de R$ 500,00 e restituídas a vítima. A partir daí, o mesmo adolescente confessou a prática de outros inúmeros furtos a residências, sendo que informou que havia vendido um notebook para uma mulher. Infelizmente, os diversos outros objetos furtados por ele e seu comparsa não puderam ser recuperados, pois o adolescente afirmou que haviam sido entregues a outro adolescente daqui de Ivinhema e este revendido para um indivíduo da cidade de Dourados", disse o delegado.

A mulher foi presa e autuada em flagrante pela prática do crime de receptação.

O notebook furtado foi restituído a vítima.

O Dr. Ricardo ressaltou as consequências penais para quem compra objetos de origem suspeita.

"O indivíduo que adquire um objeto que sabe ser produto de crime, ou seja, de origem ilícita, ou ainda, mesmo que não seja informado sobre a origem ilícita, pelas condições do negócio, pela pessoa que oferece o produto, ou pelo preço, deveria desconfiar, comete o crime de receptação e, se for flagrado de posse do objeto, será preso em flagrante e, se processado, poderá ser condenado a até quatro anos de reclusão", alertou o Delegado.