TER�A-FEIRA, 16 DE ABRIL DE 2024
DATA: 20/02/2018 | FONTE: Campo Grande News Naviraí-Casa em que mãe e filho morreram carbonizados não tinha sinais de arrombamento Os corpos de Aldinéia Ferreira da Silva e Vitor Gabriel da Silva foram encontrados em um dos quartos da residência que moravam

A casa em que Aldinéia Ferreira da Silva e Vitor Gabriel da Silva, de 32 e 11 anos, foram encontrados na manhã desta segunda-feira (19) não apresentava qualquer sinal de arrombamento. Segundo a polícia, mãe e filho morreram carbonizados durante um incêndio que teria começado em um dos cômodos da residência.

De acordo com o delegado Eduardo Lucena, da 1ª Delegacia de Polícia Civil de Naviraí - 366 quilômetros de Campo Grande - três linhas de investigação foram traçadas: a de homicídio, suicídio e também a de um incêndio acidental.

O delegado explicou que apesar de ainda não descartar o homicídio, nenhum indício do crime foi encontrado. “Não tinha sinais de arrombamento, e a casa estava trancada por dentro”, revelou. Em perícia preliminar, foi constatado que o fogo teria começado dentro do imóvel, praticamente excluindo a possibilidade que alguém de fora possa ter atear fogo no local.

Ainda conforme Lucena, os corpos das vítimas foram encontrados em um quarto da residência, que segundo familiares, “era usado para guardar a bagunça”. Foi exatamente este cômodo o mais destruído pelas chamas, o que leva a polícia a acreditar que o incêndio começou ali. “Embora existisse fogo na cozinha, o fogo estava mais concentrado no quarto em que as vítimas estavam. Porém dependemos da perícia neste momento”.

Na cozinha, as equipes encontraram uma das bocas do fogão aberta e o botijão de gás precisou ser retirado durante o combate ao incêndio para evitar uma explosão. As chamas também atingiram parte da sala e do banheiro. Segundo o delegado, militares do Corpo de Bombeiros que atenderam a ocorrência serão ouvidos para a cena encontrada na casa ser melhor detalhada.

O ex-namorado da mulher se apresentou na delegacia logo após os corpos serem encontrados. Por ser mudo, ele prestou depoimento com auxílio de intérprete e afirmou que Aldinéia “não estava bem” nos últimos dias. Agora, a polícia ouve familiares das vítimas e espera os laudos do local do crime e também da necropsia. O caso é tratado como morte a esclarecer.

 

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