SEXTA-FEIRA, 19 DE ABRIL DE 2024
DATA: 19/02/2018 | FONTE: Correio do Estado Fábio Trad é a favor da intervenção militar no RJ

O deputado federal Fábio Trad (PSD), que assumiu a cadeira em dezembro de 2017 no lugar o ministro Carlos Marun (PMDB), disse durante um vídeo no Facebook que vai votar favorável a intervenção militar no Rio de Janeiro. A previsão é que o decreto de intervenção federal no estado do Rio de Janeiro seja votado amanhã (18) na Câmara dos Deputados.

Conforme a Casa de Leis, o decreto foi assinado pelo presidente Michel Temer (PMDB) nesta sexta-feira (16) e será votado no Plenário da Câmara dos Deputados em sessão marcada para às 19 horas. Será o único item da pauta do Plenário no dia. Esse decreto de intervenção (Decreto 9.288/18) é o primeiro do tipo a ser analisado pela Casa na vigência da atual Constituição, que é de 1988.

“Votarei amanhã, em Brasília, a favor do decreto de intervenção na segurança pública do Rio de Janeiro. Primeiro: o próprio governo do Rio de Janeiro reconheceu a sua incompetência para combater a criminalidade. Segundo: o número de mortes de policiais mostra que a criminalidade elegeu o estado como inimigo a ser abatido”, justifica Trad sobre seu voto.

O deputado argumentou que mesmo sendo uma decisão de alto risco é a chance do Rio de Janeiro ser devolvido para os cariocas. Ele ponderou que muito policiais morrem todos os dias no combate ao crime e que outro formaram as milícias “justiceiras e criminosas”.

“Também é importante destacar que este decreto não pode servir de pretexto para o progressivo sucateamento a que estão submetidas as forças policiais do Rio de Janeiro. São eles, Polícia Militar e Polícia Civil, constitucionalmente incubidas de combarter a criminalidade”. O pronunciamento postado neste domingo (18) tem três minutos de duração.

Assim como o Governo do Estado do Rio de Janeiro, o administrado de Mato Grosso do Sul Reinaldo Azambuja (PSDB) declarou que não tem como as polícias dos Estado fazerem a segurança das cidades e da criminalidade. Principalmente com relação ao tráfico na fronteira com Bolívia e Paraguai.

“É preocupante um problema que o Estado está totalmente impossibilitado de conduzir sozinho. O Governo Federal tem que reconhecer a condição do Estado de corredor do tráfico diverso, já que faz fronteira com país produtor de maconha e com outro produtor de cocaína”, disse Azambuja.

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