S�BADO, 20 DE ABRIL DE 2024
DATA: 11/02/2018 | FONTE: top midia news Com renda de R$ 170 e gêmeos recém-nascidos, família precisa de solidariedade Pais, irmãos pequenos e bebês vivem em meio às mazelas da pobreza na periferia de Campo Grande

Para ter as mínimas condições de uma vida digna e o crescimento como toda criança deveria ter, a família de Nelsa Rodrigues e Rosevaldo da Silva precisa de ajuda. O dinheiro é quase nada, a fome, às vezes, é muita e, com quatro filhos pequenos, a dificuldade é grande. 

Os seis vivem em uma casa humilde de uma peça, cedida por parentes, no Jardim Campo Nobre, em Campo Grande, com renda que em um mês bom chega a R$ 170. Ela com 34 anos e catadora de lixo, e ele com 53, realizando diversos bicos de pedreiro e o que mais vier, são pais de quatro crianças.

São eles Palloma, três anos, e Pabllo, de dois, e mais os recém-nascidos Paolla e Luan. Os dois chegaram 'de surpresa', já que a mãe acreditava gestar apenas uma vida, após uma gravidez sem nenhum acompanhamento de saúde. Nasceram de parto normal em uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da Capital e o caso chamou atenção da equipe médica. 

"Foi um sofrimento que só, mas já é sempre... Um susto. O médico ficou impressionado, parece que nunca tinha feito parto de gêmeos, aí falou pras pessoas sobre ajudar a gente. Nem sei o nome, nem sei se alguém vai ajudar, mas se tiver bondade pra isso, eu agradeço muito", diz Nelsa, gaúcha de Porto Alegre, que não tem familiares em Mato Grosso do Sul.

A história chamou atenção de um grupo de voluntários da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, que decidiu buscar pela arrecadação de mantimentos e materiais para melhorar as condições do lugar onde a família vive e a infância dessas crianças. "São condições que ninguém deveria passar os dias, tudo muito precário, sem segurança ou saneamento. Além disso, não tem comida sempre, o que os bebês precisam de mais fundamental, é triste e eles precisam mesmo de ajuda", diz Olivia Garcia Rezende, 73.

O pouco de solidariedade que já chegou garantiu a janta do dia da família, um pouco de carne feita na panela amassada, no fogão que, às vezes, nem funciona, na cozinha improvisada do lado de fora da casa. "Isso aqui é sorte, uma maravilha. Hoje a gente vai comer", comemora Nelsa.

Ajuda

Entre as necessidades mais urgentes, estão alimentos e itens de higiene a todos e, especialmente para os bebês, fraldas e NAN. Eletrodomésticos e materiais de construção para cobrir portas e janelas, ou até mesmo aumentar a casa, também ajudariam a família. 

Quem quiser ajudar pode entrar em contato com o grupo de voluntários, através do número (67)  99984-2368.

 

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