No início de janeiro, reportagens da "Folha de S.Paulo" revelaram que o patrimônio de Bolsonaro e de sua família se multiplicou depois que ele entrou na política, e que o deputado recebe auxílio-moradia da Câmara apesar de ser dono de apartamento em Brasília.
No segundo turno, Bolsonaro seria derrotado tanto pelo ex-presidente Lula (49% a 32%) quanto pela ex-senadora Marina Silva (42% a 32%).
O petista lidera o primeiro turno em todos os cenários em que seu nome é apresentado, com apoio de 34% a 37% do eleitorado. No segundo turno, venceria Alckmin e Marina, além de Bolsonaro.
O percentual de eleitores que dizem que não votariam em um candidato apoiado pelo ex-presidente subiu de 48%, em novembro, para 53%. Outros 27% dizem que o apoio de Lula influenciaria a escolha "com certeza", e 17% afirmam que "talvez" votassem no nome indicado por ele.
A saída de Lula da disputa impulsiona principalmente Marina Silva e Ciro Gomes. Ao comparar cenários com e sem a participação do ex-presidente, Marina passa de 8% para 13%, enquanto Ciro cresce de 6% para 10%.