S�BADO, 20 DE ABRIL DE 2024
DATA: 28/01/2018 | FONTE: A Gazeta News Estado reconhece “situação de emergência” em Amambai Município teve pontes, aterros e estradas danificadas. Prejuízos giram entorno de R$ 4 milhões, avalia Defesa Civil.

A Defesa Civil Estadual reconheceu e o Governo do Estado homologou, no decorrer dessa semana, o decreto de situação de emergência assinado pelo prefeito, Dr. Edinaldo Bandeira, no início desse mês, por conta dos danos provocados pelas chuvas no perímetro urbano e principalmente na zona rural, em Amambai.

Chuvas frequentes e com elevado volume de água registradas no final de 2017 e início de 2018, danificaram ruas na cidade e estradas, aterros e pontes na zona rural do município em um período crítico, em que se aproxima a colheita da soja e o início das aulas.

Segundo o coordenador municipal da Defesa Civil em Amambai, o subtenente do Corpo de Bombeiros, Wilson Vicente Ferreira, que juntamente com o secretário municipal de obras públicas em Amambai, Eder Espíndola, ele percorreu os quatro  cantos do município, que tem uma malha viária de 1,7 mil quilômetros de “AM”, ou seja, estradas municipais, fazendo vistorias e levantamentos, os danos causados pela chuva.

De acordo com Wilson Vicente, dados do levantamento, que levaram o prefeito a decretar emergência, indicam que os prejuízos ao município podem ultrapassar R$ 4 milhões.

De acordo com o secretário de obras em Amambai, Eder Espindola, mesmo com limitação de equipamentos diante dos danos causados, a Secretaria mandou os maquinários para o trecho e tem aproveitado os períodos de estiagem, já que tem chovido com frequência no município e até que a ajuda do Estado não chegue, a prefeitura tem buscado realizar reparos em pontos mais críticos.

Segundo Eder, com apoio do Governo do Estado, que após reconhecer a situação de emergência, já anunciou que vai enviar ajuda ao município e a cooperação também dos produtores rurais, a prefeitura terá condições de recuperar pontos críticos a tempo de garantir o escoamento da safra, que deverá começar a ser colhida com maior intensidade a partir de 10 de fevereiro e o transporte escolar que, caso o Governo do Estado não altere a data de início das aulas, começam a partir de 7 fevereiro.

Pontes são obstáculos

Segundo o secretário de obras Eder Espíndola, as pontes são os principais obstáculos. Várias delas sofreram algum tipo de avaria com as chuvas, mas cinco delas o estado é crítico.

Na região do Sertãozinho, uma das maiores regiões produtoras de Amambai, uma ponte de madeira localizada sobre o Rio Panduí e em rota de escoamento, foi levada pela força das águas.

A ponte de madeira sobre o Rio Taquarimbó, também em outra região de explanação agrícola do município, também foi destruída e a prefeitura trabalha para implantar um paliativo para escoar a produção.

A ponte sobre o Rio Barigui, na estrada velha que liga Amambai e Coronel Sapucaia foi parcialmente interditada e uma das pontes sobre o Rio Moroti, considerada essencial, está presa por cabos e pode ficar inoperante a qualquer momento.

A ponte sobre o Rio Amambai, região da Escola Agrícola, por medida de segurança também foi interditada na sexta-feira (26), para tráfego de veículos de carga. No local o Governo do Estado está construído uma ponte de concreto para substituir a existente.

De acordo com o secretário Eder Espindola, as quatro pontes, tirando a sobre o Rio Amambai, citada acima precisam ser substituídas urgentemente por pontes novas, mas são obras caras e o município por si só não dispõe de recursos para a construção.

A expectativa, segundo o secretário é que a União reconheça a homologação estadual da situação de emergência em Amambai para que o Governo Federal apoie o município liberando recursos para a reconstrução das pontes.

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