SEXTA-FEIRA, 26 DE ABRIL DE 2024
DATA: 13/01/2018 | FONTE: Assessoria Vereador diz que técnicos da prefeitura colocaram 'jabuti' no projeto Telles disse que Legislativo e Executivo foram enganados

Vereador Chiquinho Telles (PSD), líder do prefeito de Campo Grande, Marcos Trad (PSD) na Câmara Municipal, criticou técnicos do Executivo julgando que a elaboração do documento que define cobrança da taxa do lixo foi "enganadora". “Quem elaborou esse projeto de lei colocou um 'jabuti' no meio para enganar os vereadores, o prefeito e arrancar o dinheiro do povo”, afirmou Telles.

Porém, mesmo com a justificativa do parlamentar, as críticas nas redes sociais são diversas e a população não aceitou a justificativa do Legislativo e nem da prefeitura. "É fácil colocar a culpa nos técnicos e vir aqui dar uma de desentendido", desabafou a internauta, Luciana Garcia.

Marcos Trad, que está de férias e viaja para fora do país com a família, se manifestou sobre a polêmica, na tarde de ontem (11), reconhecendo o erro de técnicos de seu governo.

“Me convenci, depois de algumas perguntas, que há incongruências na forma de cálculo e na implementação da taxa, o que, em alguns casos, pode ter afetado o valor final lançado no carnê do IPTU.  Por esses motivos, decidi remeter à Câmara de Vereadores projeto de lei para que seja revogada a taxa de coleta de lixo, até que se realizem novos estudos técnicos para que a taxa tenha critérios seguros e transparentes já validados pelo Poder Judiciário”, explicou o prefeito.

O líder do Executivo continuou a mensagem dizendo que reafirma não ter compromisso com erros e nem com técnicos que erraram. “Razão pela qual medidas administrativas serão adotadas. Meu compromisso é  com você, cidadão e cidadã de Campo Grande.  Por isso, tenho humildade de reconhecer falhas pontuais e não tenho medo de voltar atrás. Não existe nada que não possa ser corrigido diante da possibilidade de uma injustiça.  Diante disso, tomo esta decisão, munido de espírito democrático e republicano, para o fim de garantir a transparência, segurança e adequação na arrecadação e gestão dos recursos públicos”, disse.

O presidente da Casa de Leis, João Rocha (PSD), ainda está aguardando mensagem do Executivo para marcar sessão extraordinária com os parlamentares. Rocha já adiantou que serão necessários 15 dos 29 vereadores para realizar a sessão.

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