Uma das prioridades da nova diretoria do Coritiba para este início de planejamento para 2018 é a contratação de um técnico. Pelo que disse antes e depois de ser eleito, o presidente Samir Namur não conta com Marcelo Oliveira para o ano que vem. O novo perfil é de alguém mais jovem e que se encaixe no padrão financeiro do clube, tanto na questão salarial, quanto nas contratações para a montagem do elenco.
Namur garantiu que ainda não conversou com nenhum profissional para iniciar negociações e que qualquer acerto só poderá acontecer a partir de sexta-feira (15), quando oficialmente ele assumirá o cargo. No entanto, deu indícios de que não irá apostar em nenhuma estrela para comandar o time.
“Orçamento, tamanho de elenco e priorização da base. Procuramos alguém para conduzir o futebol e para a comissão técnica profissionais jovens, que estejam alinhados com o funcionamento do futebol hoje, que sejam ambiciosos e venham para crescer junto com o Coritiba”, ressaltou Namur, que também afirmou que ter uma ligação com o Alviverde facilitaria bastante.
A partir disso, alguns nomes começam a ser especulados. E o mais forte é o de Sandro Forner. Aos 46 anos, o treinador atualmente trabalha nas categorias de base do Coritiba, onde, nesta temporada, comandou o time no vice-campeonato do Brasileirão sub-20 e também no Brasileiro de Aspirantes. No ano passado já havia chegado às semifinais do Brasileirão sub-20.
No Coxa desde 2015, sempre cuidando da base, o técnico tem uma forte identificação com o clube, onde jogou entre 1997 e 1998 como zagueiro. Além disso, conhece bem a maioria dos garotos que devem compor o elenco do time principal para a disputa do Campeonato Paranaense, o que facilitaria o trabalho.
Antes de chegar ao Alviverde para trabalhar nas categorias, Forner teve passagens pelo Atlético, onde foi auxiliar-técnico, e também no J. Malucelli, clube no qual também foi auxiliar, mas foi o técnico do time principal em 2013, onde foi quarto colocado, e em 2014, quando caiu nas quartas de final para o campeão Londrina.
Pela boa campanha na base este ano, o técnico está valorizado, inclusive pelo próprio Namur, que pretende conversar com ele e também com toda a comissão técnica para definir o futuro deles, independentemente de serem efetivados para o elenco principal ou seguirem com a garotada.
“Existe, sim, a ideia de valorizar estes profissionais. O trabalho que a comissão técnica do sub-20 fez nos últimos dois anos, na nossa avaliação, foi excelente. Mas não houve sequer conversa com eles. Tem que ver a ideia deles primeiro e depois definir alguma coisa”, disse o presidente.