Em uma ação rápida o SIG (Setor de Investigação Geral) da Delegacia de Polícia Civil local identifico e prendeu dois indígenas acusado de matar um caseiro de 77 anos, em Iguatemi.
O caseiro Arenson Quadros da Rocha, o “Gauchinho”, como era conhecido, foi assassinado, segundo a polícia, a golpes de foice e facão, na tarde de quarta-feira, 25 de outubro, em Iguatemi.
O crime aconteceu na casa da vítima, localizada em um sítio situado às margens da Rodovia MS-386, trecho que liga Iguatemi a cidade de Japorã, nas proximidades do Rio Iguatemi, distante cerca de cinco quilômetros da cidade de Iguatemi.
Segundo relatou a Polícia Civil no boletim de ocorrência, Gauchinho foi assassinado com vários golpes de foice e facão, que atingiram a cabeça, face, antebraço e nas mãos. Estes últimos (mãos) supostamente sofridos na tentativa de se defender dos algozes, segundo a polícia.
SIG identificou e deteve autores
Ao tomar conhecimento do assassinato investigadores integrantes do SIG de Iguatemi passaram a atuar no caso e, com apoio das lideranças da Aldeia Porto Lindo, localizada já no município de Japorã, chegaram aos autores do crime, dois indígenas residentes na área denominada Ivy Katu, localizada próximo ao local do crime.
Segundo do delegado titular de Polícia Civil em Iguatemi, Dr. Thiago de Lucena e Silva, que comandou as investigações do caso, ao serem detidos, Gilcimar Martins, de 20 anos e Elinho Vargas Ximenes Barbosa, de 26 anos assumiram a autoria do crime.
De acordo com o delegado, ao ser indagada a dupla teria confessado que o crime foi cometido por vingança, tendo em vista que o caseiro supostamente teria agredido a mãe de um dos autores, uma indígena com a qual da vítima teria mantido um suposto caso.
Segundo o delegado no curso das investigações a Polícia Civil descobriu que a vítima, que já teve passagem pela polícia por porte ilegal de arma, vendia, de forma clandestina, bebida alcoólica aos indígenas, motivo pelo qual tinha a residência muito frequentada pelos guarani-ñhandeva.
Com o crime desvendado, o delegado, Dr. Thiago de Lucena, representou pela prisão preventiva da dupla junto ao Poder Judiciário pelo crime de homicídio.
A Justiça deferiu em prol a representação da autoridade policial, os investigadores cumpriram mandato e os autores permanecem presos à disposição da Justiça