A disputa pelo controle político do município de Tacuru, ganhou mais um capítulo. Eleito no dia 4 deste mês em eleição suplementar, Carlos Pelegrini (PMDB) ainda não sabe quando vai tomar posse.
Contrariando determinação do TRE (Tribunal Regional Eleitoral), o presidente em exercício da Câmara, João Miguel Fernandes (PTB), o “João Barese”, se negou a empossar Carlos Pelegrini nesta quarta-feira (28) e marcou a posse para o dia 7 de julho,sendo muito vaiado após o término da sessão.
Servidores municipais lotaram a Câmara durante a sessão de ontem à noite, para protestar contra o abandono dos serviços públicos. Eles denunciam que falta até materiais básicos nos postos e ameaçam fazer greve.
Alguns Leitores entraram em contato com nossa reportagem falando sobre o descaso que se encontra o município. “Amigos, do Jornal do Conesul nosso município passa por sérias dificuldades por parte administrativa, tanto dos vereadores quanto do prefeito interino , falta remédios, não está tendo combustível para o transporte escolar, nossa cidade está abandona, o povo de Tacuru pede socorro. Enquanto o novo prefeito não assumir, nem sabemos a quem cobrar ” afirma O Morador que prefere ficar no anonimato.
TRE mandou empossar
Em ofício ao presidente da Câmara, a desembargadora Tânia Garcia de Freitas Borges determinou o dia 28 de junho como último prazo para a posse de Carlos Pelegrini e do vice-prefeito eleito Marcelo Carlos Gargantini Marques (PMDB).
A desembargadora afirmou ainda que se a data não for cumprida o presidente da Câmara pode ser processado por crime de desobediência.
Independência – Entretanto, em resposta à determinação de Tânia Borges, o presidente da Câmara encaminhou ofício ontem cobrando independência da Câmara para decidir sobre a posse.
O prefeito eleito promete recorrer ainda hoje ao tribunal, para conseguir tomar pose amanhã.
A reportagem não conseguiu contanto com a prefeitura do Município .