QUINTA-FEIRA, 25 DE ABRIL DE 2024
DATA: 15/03/2017 | FONTE: CaarapoNews Morte de bebê no ventre da mãe vira caso de polícia em Caarapó Nas redes sociais, parentes alegam que a mãe do bebê já estava na 42ª semana de gestação
Delegado Ricardo Meirelles foi ao velório após boletim de ocorrência e recolheram o corpo para passar por perícia. (Foto: Mauro Ribas)

 Roseli da Silva Oliveira, 29 anos, registrou boletim de ocorrência na tarde de segunda-feira (13) após ser informada pela equipe médica responsável pelo parto da filha de uma sobrinha, de 16 anos, que o feto não havia resistido, ou seja, que seria hipótese de natimorto.

De acordo com Roseli, a explicação da equipe médica foi de que o cordão umbilical havia dado um nó, o que teria ocasionado a morte do feto, que já teria chegado ao hospital sem vida. Porém, ela relata que dias antes ao parto, o feto estaria vivo e estranhou apenas o último atendimento realizado em uma unidade de saúde, onde uma enfermeira teria, supostamente, mencionado não conseguir escutar os batimentos cardiacos, mas afirmando que estaria tudo bem com o feto, liberando a mãe para ir pra casa.

Que no domingo (12), por volta das 17h, com fortes dores a adolescente foi até o hospital São Mateus, realizando o procedimento de parto por volta das 2h da madrugada de segunda.

Nas redes sociais, parentes da adolescentes disseram que ela já estava na 42ª semana de gestação e aguardando a uma semana para fazer cesariana. 

Durante o velório o clima era de revolta e tristeza. Após o boletim registrado como morte a esclarecer, o delegado, Ricardo Meirelles Bernardinelli e policiais civis foram até o local e com permissão da familia retiraram o feto para que fosse levado para a perícia técninca em Dourados, que apurou, segundo relatou o delegado ao CaarapoNews, que o feto já estava morto antes do parto no ventre da mãe. 

Na manhã de terça-feira (14), a redação do CaarapoNews entrou em contato com o delegado de Caarapó e o mesmo disse que familiares da mãe do bebê nascido morto estavam revoltados com a situação, e por acharem que houve algum algum tipo de erro médico procuraram a delegacia. “A Polícia Civil registrou a morte como a esclarecer e depois fizemos o encaminhamento do feto para o Núcleo Regional de Perícia de Dourados. Conversei com uma médica legista a qual fez todos os procedimentos com a finalidade de apurar se o feto estava morto ou não no momento do nascimento”, observou.

“Após as investigações iniciais ficou comprovado que o feto  havia falecido no ventre da mãe. Agora o próximo passo é investigar com mais detalhes, ou seja, ouvir os médicos, a família, ver o pré-natal, quanto tempo de gestação, ver sobre a data que foi marcado o parto e outras observações. A perícia e o necroscópico foram feitos e logo em seguida foi feita a devida liberação do corpo para a família,  para que a mesma sofresse o mínimo possível”, Informou o delgado Ricardo.

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