Trechos de rodovias estaduais que cortam a região Cone Sul de Mato Grosso do Sul permanecem em condições precárias.
São buracos no asfalto, falta de acostamento, sinalização e em determinados trechos a situação de abandono é sinônimo de prejuízos, provocando estouro de pneus, danificando suspenção de veículos, além de colocar em risco a segurança de quem trafega e representar um verdadeiro obstáculo para o desenvolvimento da região.
Implantada com o proposito de ser um canal de desenvolvimento para o extremo sul de Mato Grosso do Sul, a Rodovia MS-180, que liga a BR-163 em Juti a MS-295, em Iguatemi, cuja pavimentação foi concluída no início do ano passado (2016) e nem chegou a ser inaugurada, tem locais que o asfalto não existe mais.
Nos trechos onde o asfalto ainda permanece os buracos tomam conta da via e colocam em iminente risco a segurança de quem trafega pela rodovia estadual.
Os problemas são vários, inclusive placas de sinalização que foram implantadas há pouco tempo e já estão praticamente ilegíveis.
Em uma das cabeceiras da ponte sobre o Rio Amambai, trecho da MS-289 (que liga Amambai a Juti) no qual a MS-180 desemboca na região denominada "Bolichão", uma depressão provoca solavanco, um iminente risco de acidente.
Em entrevista a uma emissora de TV no final do mês passado, o secretário de Estado de Infraestrutura de Mato Grosso do Sul, Ednei Marcelo Miglioli em relação a MS-180.
O secretário disse que até então o Estado estava impedido de adotar medidas para recuperar a rodovia por conta de situações jurídicas, mas que o Governo vai elaborar um projeto técnico e refazer todos dos cerca de cem quilômetros entre Juti e Iguatemi.
Trechos da MS180 entre Juti e Iguemi janeiro de 2017